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Argentina critica Brasil por nova lei de importação de automóveis

Decisão de suspender a licença automática para a importação de carros argentinos foi classificada como "intempestiva e sem aviso" pela ministra da indústria Débora Giorgi

Ministra da indústria da Argentina: a decisão afeta 50% do total do comércio bilteral (Evaristo Sa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 09h09.

Bunos Aires - A ministra da indústria da Argentina, Débora Giorgi, criticou nesta quinta-feira o governo brasileiro por "atuar de forma intempestiva e sem aviso", após a decisão de suspender a licença automática para a importação de automóveis argentinos.

"Com a aplicação de licenças não-automáticas para o setor de autopeças e automotivo, o ministério do Desenvolvimento e Indústria do Brasil está afetando 50% do total do comércio bilteral", afirmou Giorgi em um comunicado à imprensa.

A ministra reclamou ainda do fato de ter sido informada da decisão do principal sócio argentino no Mercosul pelo setor privado automotivo do país.

"Quando a Argentina aplicou, em fevereiro, 200 novos posicionamentos em licenciamentos não-automáticos, o Governo Nacional informou ao seu parceiro brasileiro 10 dias antes do anúncio oficial e a medida entrou em vigência apenas 30 dias depois".

A decisão das autoridades brasileiras significa que ao invés de ser automático, o ingresso do produto pode ser autorizado em um prazo de até 60 dias. Argentina, México e Coréia do Sul estão entre os principais exportadores de automóveis para o Brasil.

As autoridades brasileiras justificam as medidas devido às barreiras comerciais impostas pelo governo argentino. Fernando Pimentel, ministro brasileiro de Comércio e Indústria, revelou que recebeu denúncias de exportadores brasileiros indicando que a Argentina tem passado do período de 60 dias para conceder o licenciamento não-automático e tem dificultado a liberação de mercadorias na alfândega.

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Bunos Aires - A ministra da indústria da Argentina, Débora Giorgi, criticou nesta quinta-feira o governo brasileiro por "atuar de forma intempestiva e sem aviso", após a decisão de suspender a licença automática para a importação de automóveis argentinos.

"Com a aplicação de licenças não-automáticas para o setor de autopeças e automotivo, o ministério do Desenvolvimento e Indústria do Brasil está afetando 50% do total do comércio bilteral", afirmou Giorgi em um comunicado à imprensa.

A ministra reclamou ainda do fato de ter sido informada da decisão do principal sócio argentino no Mercosul pelo setor privado automotivo do país.

"Quando a Argentina aplicou, em fevereiro, 200 novos posicionamentos em licenciamentos não-automáticos, o Governo Nacional informou ao seu parceiro brasileiro 10 dias antes do anúncio oficial e a medida entrou em vigência apenas 30 dias depois".

A decisão das autoridades brasileiras significa que ao invés de ser automático, o ingresso do produto pode ser autorizado em um prazo de até 60 dias. Argentina, México e Coréia do Sul estão entre os principais exportadores de automóveis para o Brasil.

As autoridades brasileiras justificam as medidas devido às barreiras comerciais impostas pelo governo argentino. Fernando Pimentel, ministro brasileiro de Comércio e Indústria, revelou que recebeu denúncias de exportadores brasileiros indicando que a Argentina tem passado do período de 60 dias para conceder o licenciamento não-automático e tem dificultado a liberação de mercadorias na alfândega.

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