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Argentina cogita estatizar serviço após novos cortes de luz

Governo voltou a culpar as companhias elétricas dos cortes de luz que há quase duas semanas afetam a cidade de Buenos Aires e sua área metropolitana

Energia elétrica: reestatização do serviço é uma das hipótese de trabalho que governo argentino analisa (Caio Coronel/Ag. Itaipu)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 13h11.

Buenos Aires - O governo argentino voltou a culpar as companhias elétricas dos cortes de luz que há quase duas semanas afetam a cidade de Buenos Aires e sua área metropolitana, e assegurou nesta quinta-feira que a "reestatização do serviço" é "uma das hipótese de trabalho" que analisa.

"É uma das hipóteses, como também é a transferência direta à província de Buenos Aires e à Cidade Autônoma de Buenos Aires", declarou o chefe de Gabinete de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, ao participar da assinatura de um acordo entre a província de Chubut e a companhia petrolífera YPF.

Como em ocasiões anteriores, Capitanich reiterou que "são as empresas que devem responder rapidamente às demandas de seus clientes, que devem explicar por que existem os cortes e por que não efetuaram os investimentos no tempo programado em virtude do contrato de concessão".

"Se não estão em condições de prestar o serviço, têm que notificar formalmente o Estado que não estão dispostos a executar o contrato nessas condições, e dessa maneira se estabelecem os mecanismos para a prestação de serviços", declarou.

A Argentina vive nos últimos dias dias a pior onda de calor em 43 anos, com temperaturas que em algumas zonas do país superaram os 40 graus centígrados.

No meio desta sufocante situação, os cortes de luz se sucederam hoje em diversos bairros de Buenos Aires e do cinturão urbano portenho e se multiplicaram os protestos cidadãos.

A elevadas temperaturas destes dias provocaram ainda a morte de três pessoas, duas delas na província de Santiago del Estero, e uma em Salta, ambas no norte do país.

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"É uma das hipóteses, como também é a transferência direta à província de Buenos Aires e à Cidade Autônoma de Buenos Aires", declarou o chefe de Gabinete de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, ao participar da assinatura de um acordo entre a província de Chubut e a companhia petrolífera YPF.

Como em ocasiões anteriores, Capitanich reiterou que "são as empresas que devem responder rapidamente às demandas de seus clientes, que devem explicar por que existem os cortes e por que não efetuaram os investimentos no tempo programado em virtude do contrato de concessão".

"Se não estão em condições de prestar o serviço, têm que notificar formalmente o Estado que não estão dispostos a executar o contrato nessas condições, e dessa maneira se estabelecem os mecanismos para a prestação de serviços", declarou.

A Argentina vive nos últimos dias dias a pior onda de calor em 43 anos, com temperaturas que em algumas zonas do país superaram os 40 graus centígrados.

No meio desta sufocante situação, os cortes de luz se sucederam hoje em diversos bairros de Buenos Aires e do cinturão urbano portenho e se multiplicaram os protestos cidadãos.

A elevadas temperaturas destes dias provocaram ainda a morte de três pessoas, duas delas na província de Santiago del Estero, e uma em Salta, ambas no norte do país.

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