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Argentina adota imposto para evitar triangulação

Imposto afetará principalmente grandes exportadores que operam em um dos maiores fornecedores de grãos do mundo

Agricultor realiza a colheita do trigo em uma fazenda próxima da cidade de Salto, na Argentina (Diego Giudice/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 17h48.

Buenos Aires - A Argentina introduziu um imposto retido na fonte para as empresas exportadoras que evitam pagar impostos nos embarques para alguns países ao escoar primeiro o grão para países com tratamento fiscal mais favorável.

O imposto na operação, que o governo chama de "triangulação", afetará principalmente grandes exportadores que operam em um dos maiores fornecedores de grãos do mundo.

As empresas que exportam através de um terceiro país com o qual a Argentina não tenha tratado fiscal devem pagar até 2 por cento do valor FOB das mercadorias, a título de antecipação do imposto de renda. Se o terceiro país tiver um acordo fiscal com Buenos Aires, o imposto retido antecipadamente será de 0,5 por cento.

"Algumas empresas estão fazendo transações que são tecnicamente legais, mas que tiram proveito das normas fiscais nacionais e internacionais", disse o governo em seu boletim oficial.

O chefe para área fiscal no governo argentino Ricardo Echegaray disse recentemente a jornalistas que oito companhias de grãos triangularam um total de 13 bilhões de dólares (em vendas totais) em negócios de exportação de grãos no ano passado.

A Argentina é o terceiro exportador de milho e soja do mundo, e líder no fornecimento de farelo e óleo de soja.

O país aplica altos impostos sobre as exportações de seus principais grãos, que chegam a até 35 por cento no caso da soja.

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Buenos Aires - A Argentina introduziu um imposto retido na fonte para as empresas exportadoras que evitam pagar impostos nos embarques para alguns países ao escoar primeiro o grão para países com tratamento fiscal mais favorável.

O imposto na operação, que o governo chama de "triangulação", afetará principalmente grandes exportadores que operam em um dos maiores fornecedores de grãos do mundo.

As empresas que exportam através de um terceiro país com o qual a Argentina não tenha tratado fiscal devem pagar até 2 por cento do valor FOB das mercadorias, a título de antecipação do imposto de renda. Se o terceiro país tiver um acordo fiscal com Buenos Aires, o imposto retido antecipadamente será de 0,5 por cento.

"Algumas empresas estão fazendo transações que são tecnicamente legais, mas que tiram proveito das normas fiscais nacionais e internacionais", disse o governo em seu boletim oficial.

O chefe para área fiscal no governo argentino Ricardo Echegaray disse recentemente a jornalistas que oito companhias de grãos triangularam um total de 13 bilhões de dólares (em vendas totais) em negócios de exportação de grãos no ano passado.

A Argentina é o terceiro exportador de milho e soja do mundo, e líder no fornecimento de farelo e óleo de soja.

O país aplica altos impostos sobre as exportações de seus principais grãos, que chegam a até 35 por cento no caso da soja.

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