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Área econômica puxa a desaprovação do governo, diz CNI

Com a implantação de medidas de ajuste fiscal, o setor de economia é mais criticado até mesmo do que as áreas da saúde e segurança pública

As opiniões também poderiam estar "inflacionadas" em função das recentes manifestações contra o governo e denúncias de corrupção (Valter Campanato/ABr/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2015 às 13h19.

Brasília - A área econômica teve o pior nível de aprovação pela população, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope divulgada hoje (1º). O levantamento mostra que 90% desaprovam os impostos e 89% a taxa de juros. O percentual que aprova as áreas de atuação chega a 7% em ambos. Os demais não sabem ou não responderam.

O combate à inflação aparece na quarta posição do item desaprovação (84%), seguido da saúde (85%). "As medidas de ajuste fiscal e o aumento de juros geraram maior insatisfação. As questões econômicas passam a ser as mais criticadas do governo. Claramente, o que a gente percebe é a insatisfação da população com a situação econômica atual", avaliou o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

A área econômica ganhou maior destaque em relação às de saúde e segurança pública, que, historicamente, registram as piores avaliações. Segundo Fonseca, as variações econômicas, boas ou ruins, são creditadas ao governo. "No caso, estamos atravessando um período de ajustes, que reflete na avaliação do governo."

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, envolvendo 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o grau de confiança é 95%.

De acordo com a pesquisa, Dilma registrou a pior popularidade desde seu primeiro mandato. Também teve a pior avaliação em relação aos primeiros meses de governos anteriores desde 1995.

Para Fonseca, a avaliação pode melhorar. Ele compara a situação às manifestações de junho de 2013. Acrescentou que as opiniões podem estar "inflacionadas" pelas recentes manifestações contra o governo e denúncias de corrupção.

"Ela caiu muito. Acho difícil uma queda maior que esta. [As opiniões] podem estar inflacionadas, como ocorreu em junho de 2013. Fizemos uma pesquisa em junho, outra em julho e em setembro. Houve recuperação em setembro. Não me surpreenderá se em junho houver um aumento em relação a março", esclareceu o gerente.

A pesquisa indica que, após impostos e taxa de juro, a saúde está em terceiro lugar no item desaprovação, com 85%. Os dados revelam que 13% que aprovam o setor e 2% não sabem ou não responderam.

Em relação ao combate à inflação, 84% desaprovam; 13% aprovam; e 3% não sabem ou não responderam. Em segurança pública, 81% desaprovam; 16% aprovam; e 3% não sabem ou não responderam.

Nas demais áreas, os percentuais de desaprovação, aprovação e não sabem ou não responderam alcançam, respectivamente, 79%, 19% e 2% (combate ao desemprego); 73%, 25% e 2% (educação); e 66%, 25% e 9% (meio ambiente). O combate à fome e à pobreza teve a maior aprovação (33%), antea 64% de desaprovação.

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Brasília - A área econômica teve o pior nível de aprovação pela população, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope divulgada hoje (1º). O levantamento mostra que 90% desaprovam os impostos e 89% a taxa de juros. O percentual que aprova as áreas de atuação chega a 7% em ambos. Os demais não sabem ou não responderam.

O combate à inflação aparece na quarta posição do item desaprovação (84%), seguido da saúde (85%). "As medidas de ajuste fiscal e o aumento de juros geraram maior insatisfação. As questões econômicas passam a ser as mais criticadas do governo. Claramente, o que a gente percebe é a insatisfação da população com a situação econômica atual", avaliou o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

A área econômica ganhou maior destaque em relação às de saúde e segurança pública, que, historicamente, registram as piores avaliações. Segundo Fonseca, as variações econômicas, boas ou ruins, são creditadas ao governo. "No caso, estamos atravessando um período de ajustes, que reflete na avaliação do governo."

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, envolvendo 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o grau de confiança é 95%.

De acordo com a pesquisa, Dilma registrou a pior popularidade desde seu primeiro mandato. Também teve a pior avaliação em relação aos primeiros meses de governos anteriores desde 1995.

Para Fonseca, a avaliação pode melhorar. Ele compara a situação às manifestações de junho de 2013. Acrescentou que as opiniões podem estar "inflacionadas" pelas recentes manifestações contra o governo e denúncias de corrupção.

"Ela caiu muito. Acho difícil uma queda maior que esta. [As opiniões] podem estar inflacionadas, como ocorreu em junho de 2013. Fizemos uma pesquisa em junho, outra em julho e em setembro. Houve recuperação em setembro. Não me surpreenderá se em junho houver um aumento em relação a março", esclareceu o gerente.

A pesquisa indica que, após impostos e taxa de juro, a saúde está em terceiro lugar no item desaprovação, com 85%. Os dados revelam que 13% que aprovam o setor e 2% não sabem ou não responderam.

Em relação ao combate à inflação, 84% desaprovam; 13% aprovam; e 3% não sabem ou não responderam. Em segurança pública, 81% desaprovam; 16% aprovam; e 3% não sabem ou não responderam.

Nas demais áreas, os percentuais de desaprovação, aprovação e não sabem ou não responderam alcançam, respectivamente, 79%, 19% e 2% (combate ao desemprego); 73%, 25% e 2% (educação); e 66%, 25% e 9% (meio ambiente). O combate à fome e à pobreza teve a maior aprovação (33%), antea 64% de desaprovação.

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