Economia

Após três quedas consecutivas, intenção de compra do consumidor sobe em abril

São Paulo, 22 de abril (Portal EXAME) O consumidor paulista está mais otimista. Depois de três meses seguidos de queda, o Índice de Intenção do Consumidor (ICC) apresentou alta em abril. Ficou 2,5% acima do verificado em março, subindo de 97,85 pontos para 100,3 pontos. Na comparação com abril de 2002, a elevação foi de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

São Paulo, 22 de abril (Portal EXAME) O consumidor paulista está mais otimista. Depois de três meses seguidos de queda, o Índice de Intenção do Consumidor (ICC) apresentou alta em abril. Ficou 2,5% acima do verificado em março, subindo de 97,85 pontos para 100,3 pontos. Na comparação com abril de 2002, a elevação foi de 1,51%.

O índice, medido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é um dos dados analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne hoje e amanhã para definir a taxa básica de juros. Segundo a ata do Copom de março, o ICC mostrava deterioração da confiança do consumidor e poderia sugerir reversão das expectativas otimistas manifestadas após as eleições, face às preocupações como desemprego, a inflação e a piora do cenário internacional .

A alta no ICC de abril foi motivada principalmente pelo desempenho do índice de intenções atuais (correspondentes a 40% do cálculo total do índice). Elas ficaram 6,18% acima do resultado de março.

Apesar de mais otimistas, as pessoas entrevistadas em abril mostraram-se menos motivadas a comprar bens que não sejam de primeira necessidade. O percentual de pessoas que pensam em não comprar bens de maior valor cresceu de 48,74% em março para 52,02% em abril. O automóvel foi o item que apresentou maior retração na intenção de compra, passando de 10,11% para 6,47%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

MDIC quer ampliar Programa Reintegra a partir de 2025, diz Alckmin

Selic deve subir 0,25 ponto percentual e tamanho do ciclo depende dos EUA, diz economista da ARX

Lula sanciona projeto de desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia

Haddad vê descompasso nas expectativas sobre decisões dos Bancos Centrais globais em torno dos juros