Economia

Após acordo, Câmara rejeita MP que destina R$ 3,5 bi à Eletrobras

Líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann disse que Executivo já conta com plano B para arquivamento da proposta que prevê aporte bilionário à estatal

Eletrobras: MP previa aporte bilionário à estatal (Dado Galdieri/Bloomberg)

Eletrobras: MP previa aporte bilionário à estatal (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de agosto de 2019 às 21h47.

Última atualização em 20 de agosto de 2019 às 21h50.

Depois de mais de quatro horas de deliberação, o plenário da Câmara rejeitou a Medida Provisória 879, que prevê um aporte de R$ 3,5 bilhões na Eletrobras, e a matéria foi arquivada. Já havia um acordo entre as lideranças da Casa para deixar a matéria, que perde sua validade nesta quarta, caducar.

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), sinalizou a possibilidade na semana passada e disse que o governo já contava com um plano B para o arquivamento da proposta que prevê um aporte bilionário à Eletrobras. De acordo com ela, o Executivo pode enviar ao Congresso um projeto de lei sobre o mesmo tema com um pedido de urgência.

Apesar do acordo, os parlamentares passaram horas votando requerimentos de obstrução. No início da discussão, o deputado Jhonatan de Jesus (RR), organizou um bloqueio à votação.

Ele disse que seu partido não vai votar mais nenhuma medida do governo de Jair Bolsonaro até que o governo se posicione em relação à situação de seu Estado de Roraima, em relação aos refugiados venezuelanos. Na sequência, a obstrução foi comandada pela oposição.

Vencida essas etapas, a MP finalmente foi rejeitada.

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