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Após 8 anos, BC pode descumprir meta de inflação

Pode ser a primeira vez, em oito anos, que o Banco Central não cumpra a meta de inflação programada para o ano

O patamar esperado está acima do teto permitido pelo regime de metas de inflação, que prevê alta anual de 4,50% com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 12h51.

Brasília - Na manhã de sexta-feira, o Brasil conhecerá a inflação oficial de 2011. Medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o número é esperado ansiosamente pelo governo e pelo mercado financeiro, pois há a possibilidade de que, pela primeira vez em oito anos, o Banco Central não cumpra a meta de inflação programada para o ano.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 5,97% de janeiro a novembro. Em 12 meses, o índice avançou 6,64%. Pesquisa semanal divulgada ontem pelo Banco Central mostra que o mercado financeiro prevê IPCA de 0,54% em dezembro de 2011. Para o ano fechado, a aposta é de 6,55%.

O patamar esperado está acima do teto permitido pelo regime de metas de inflação, que prevê alta anual de 4,50% com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Ou seja, o limite máximo é de 6,50%.

Se for confirmado número acima da meta, será a primeira vez desde 2003 que o BC não cumpre a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Desde o início desse sistema no Brasil em 1999, o objetivo não foi cumprido - sempre para cima - em três anos: 2001, 2002 e 2003.

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 5,97% de janeiro a novembro. Em 12 meses, o índice avançou 6,64%. Pesquisa semanal divulgada ontem pelo Banco Central mostra que o mercado financeiro prevê IPCA de 0,54% em dezembro de 2011. Para o ano fechado, a aposta é de 6,55%.

O patamar esperado está acima do teto permitido pelo regime de metas de inflação, que prevê alta anual de 4,50% com tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Ou seja, o limite máximo é de 6,50%.

Se for confirmado número acima da meta, será a primeira vez desde 2003 que o BC não cumpre a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Desde o início desse sistema no Brasil em 1999, o objetivo não foi cumprido - sempre para cima - em três anos: 2001, 2002 e 2003.

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