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ANP quintuplica previsão de reserva no pré-sal em Pau-Brasil

Em vez dos 500 milhões de barris recuperáveis projetados inicialmente, agora a previsão é de 2,5 bilhões de barris de óleo

Petróleo: novas rodadas de licitações de áreas de exploração serão ano que vem (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 15h02.

Rio - A diretora geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ), Magda Chambriard, fez uma nova estimativa para as reservas no pré-sal da área Pau-Brasil.

Em vez dos 500 milhões de barris recuperáveis projetados inicialmente, agora a previsão é de 2,5 bilhões de barris de óleo recuperável. In situ, são 8 bilhões de barris, o que representa uma expectativa de produção de 25%.

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Presente em evento promovido pela Câmara Britânica no Rio de Janeiro, Magda informou também que aguarda para o ano que vem a realização de novas rodadas de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e que há uma recomendação de leilão no pré-sal para 2016, possivelmente incluindo Pau-Brasil.

Em sua avaliação, a realização de três rodadas de 2013 foi excessiva. Segundo ela, já na 12ª rodada "as empresas demonstraram exaustão. As companhias assimilaram menos as áreas. Melhor do que ter várias rodadas anualmente é ter rodadas com boas reservas", segundo a diretora geral da ANP.

Conteúdo local

A ANP está atualmente debruçada sobre a revisão de relatórios de investimento trimestrais de petroleiras que teriam apresentado erros em informações sobre conteúdo local, informou Magda.

São relatórios da 7ª rodada de licitações de áreas para exploração e produção de óleo e gás. Na opinião de Magda, não houve má fé por parte das empresas. Ela diz que são grandes projetos de produção de petróleo e que, por isso, são passíveis de erro.

Magda afirmou também que não há perspectiva de a agência alterar a atual política de conteúdo local para o setor de petróleo e que a própria ANP deve seguir as regras previstas em lei sem flexibilidade.

Qualquer ajuste, segundo ela, será para reforçar a exigência de aquisição de bens e serviços da indústria brasileira. Caberia às empresas com dificuldade de compra de equipamentos localmente desenvolver a sua própria cadeia de fornecedores.

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