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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h56.
A Aneel aprovou recomposição tarifária de 2,9% para consumidores industriais eletrointensivos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e da Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco) para cobrir as perdas geradas pelo racionamento.
O índice de reajuste determinado para a classe industrial foi de 7,9%, mas para alguns eletrointensivos ele será de 2,9%, por esses consumidores se enquadrarem em critérios técnicos previstos na Resolução nº 130/02 da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), que estabelece regras para a recomposição tarifária extraordinária. A recomposição deverá entrar em vigor esta semana.
As empresas Italmagnésio Nordeste S/A, Companhia Ferroligas Minas Gerais (Minas Ligas), Rima Industrial S/A, atendidas pela Cemig; e a Companhia Ferro Ligas da Bahia (Ferbasa), cliente da Chesf, são as primeiras indústrias beneficiadas pela resolução.
As quatro atenderam a critérios expressos na norma, como custo da energia representando 18% ou mais do custo médio de produção. A Resolução 130 é um dos atos normativos que regulamentam a Lei 10.438, de 26 de abril de 2002.
Qualidade da energia
A qualidade do fornecimento de energia elétrica melhorou em 2001. É o que revela levantamento dos indicadores DEC e FEC que medem, respectivamente, a duração e a freqüência das interrupções no fornecimento de energia elétrica em todo o país. Segundo o levantamento da Aneel, em 2001, o tempo médio de interrupções (DEC) foi de 16,4 horas, e a freqüência, de 14,2 interrupções. Em 2000, esses números haviam sido de 17,4 horas e 15,3 interrupções.
As informações são da Agência Brasil.