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Anatel prevê alta de 10% a 12% do mercado de TV paga

O presidente da agência lembrou que nos últimos tempos o setor verificava taxas de 30% de crescimento

Técnico instala televisão a cabo em apartamento: o presidente da Anatel acrescentou que a redução do ritmo de crescimento do setor vem passando, em parte, pela questão de preços (Deddeda White for Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 13h30.

São Paulo - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, projeta que o mercado de TV paga deverá crescer de 10% a 12% este ano no País ante 2012. "Está acontecendo uma desaceleração do crescimento, pela economia (mais fraca) e a renda que não cresce mais na mesma velocidade, afirmou nesta terça-feira, 27, durante encontro do setor de telecomunicações Tele. Ele lembrou que nos últimos tempos o setor verificava taxas de 30% de crescimento.

A projeção da Anatel é inferior à da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que prevê uma alta de 14%. No final do ano passado, o mercado terminou com 16,188 milhões de assinantes. Em junho, este número atingiu 16,960 milhões. Assim, o crescimento anual da base encontra-se, atualmente, na faixa de 4,7%.

O presidente da Anatel acrescentou que a redução do ritmo de crescimento do setor vem passando, em parte, pela questão de preços. Ele ressaltou, por exemplo, que a questão dos empacotamentos de canais eleva os valores cobrados dos assinantes.

"A renda das famílias não vem conseguindo absorver os custos dos pacotes. E isso vem dificultando o crescimento em certas regiões do País", disse. "Talvez fosse melhor oferecer um pacote mais básico", completou.

Rezende ressaltou, porém, que a expectativa do mercado é de crescimento nos próximos anos, em razão da baixa penetração de domicílios com TV paga. "Temos 60 milhões de domicílios, mas com uma penetração de 30%. Abaixo da Argentina, que é de 50% a 60%", disse.

Segundo ele, o País tem condições de atingir uma penetração de 70% dos domicílios com TV paga entre 2018 e 2020. Rezende acrescentou que a competição entre empresas que prestam o serviço de cabo e satélite vai puxar o crescimento do mercado.

Telefônica

O diretor de vídeo da Telefônica/Vivo, Rafael Sgrott, destacou durante apresentação que a operadora estuda a ampliação do serviço de TV paga via satélite para outros estados, fora São Paulo, mas evitou dar prazos.

"Vamos seguir focados em crescer no Estado de São Paulo, onde temos uma maior sinergia de custo e operação (com os serviços de telefonia fixa). Esse avanço, para fora de São Paulo, vai ser de forma gradativa", disse.

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A projeção da Anatel é inferior à da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que prevê uma alta de 14%. No final do ano passado, o mercado terminou com 16,188 milhões de assinantes. Em junho, este número atingiu 16,960 milhões. Assim, o crescimento anual da base encontra-se, atualmente, na faixa de 4,7%.

O presidente da Anatel acrescentou que a redução do ritmo de crescimento do setor vem passando, em parte, pela questão de preços. Ele ressaltou, por exemplo, que a questão dos empacotamentos de canais eleva os valores cobrados dos assinantes.

"A renda das famílias não vem conseguindo absorver os custos dos pacotes. E isso vem dificultando o crescimento em certas regiões do País", disse. "Talvez fosse melhor oferecer um pacote mais básico", completou.

Rezende ressaltou, porém, que a expectativa do mercado é de crescimento nos próximos anos, em razão da baixa penetração de domicílios com TV paga. "Temos 60 milhões de domicílios, mas com uma penetração de 30%. Abaixo da Argentina, que é de 50% a 60%", disse.

Segundo ele, o País tem condições de atingir uma penetração de 70% dos domicílios com TV paga entre 2018 e 2020. Rezende acrescentou que a competição entre empresas que prestam o serviço de cabo e satélite vai puxar o crescimento do mercado.

Telefônica

O diretor de vídeo da Telefônica/Vivo, Rafael Sgrott, destacou durante apresentação que a operadora estuda a ampliação do serviço de TV paga via satélite para outros estados, fora São Paulo, mas evitou dar prazos.

"Vamos seguir focados em crescer no Estado de São Paulo, onde temos uma maior sinergia de custo e operação (com os serviços de telefonia fixa). Esse avanço, para fora de São Paulo, vai ser de forma gradativa", disse.

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