Economia

Analistas debatem como evitar retrocesso na América Latina

Relatório vai ajudar a especializar a agenda de cultura de uma perspectiva de progresso multidimensional


	Relatório vai ajudar a especializar a agenda de cultura de uma perspectiva de progresso multidimensional
 (Jaime Razuri/AFP)

Relatório vai ajudar a especializar a agenda de cultura de uma perspectiva de progresso multidimensional (Jaime Razuri/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 13h24.

Montevidéu - Analistas e autoridades internacionais se encontram no Uruguai para a primeira reunião do Conselho Assessor do Relatório Regional de Desenvolvimento Humano (IDH) para a América Latina e o Caribe 2016, que propõe, além de avançar na luta contra a pobreza, evitar retroceder no que foi conseguido até agora.

Este relatório "vai ajudar a especializar a agenda de cultura de uma perspectiva de progresso multidimensional", explicou a subsecretária geral das Nações Unidas e diretora regional para a América Latina e o Caribe, Jessica Faieta, durante a entrevista coletiva que abriu a reunião.

Faieta ressaltou a importância do texto, que refletirá pela primeira vez os novos objetivos após 2015. A representante da ONU disse que não se trata apenas de ver as conquistas da região, mas de "manter os recursos da América Latina" para não retroceder nos avanços na erradicação da pobreza.

"Estamos em uma certa encruzilhada porque, pela primeira vez, vemos que estamos revertendo as conquistas alcançadas em relação à pobreza", disse, além de afirmar que o Conselho Assessor tem pela frente um ano de desafios e trabalho, até completar o relatório.

Por outro lado, Faieta enfatizou a importância de atender as especificidades de cada país da região na hora de elaborar uma análise eficaz.

O Conselho Assessor inclui representantes de governos, organizações, universidades, personalidades mundiais, entre os quais figura a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcenas, que participará desta primeira reunião.

"É muito mais fácil ter uma regressão do que pensávamos há dois ou três anos atrás, a autocomplacência é o principal problema que temos no Uruguai e certamente em alguns países da América Latina", disse o subsecretário do governo do Uruguai, Diego Cánepa.

Na luta contra a pobreza e a indigência "fizemos bem ou muito bem no geral, mas temos que definir como consolidamos essas conquistas para ter uma base firme de crescimento", afirmou.

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