Economia

Alíquota máxima de imposto aumenta no mundo (Brasil escapou)

Crise estimulou reformas em países que precisaram aumentar alíquota


	Considerando os 114 países estudados, houve um avanço de 0,3 ponto percentual na média de alíquotas máximas de IRP
 (Getty Images)

Considerando os 114 países estudados, houve um avanço de 0,3 ponto percentual na média de alíquotas máximas de IRP (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 16h41.

São Paulo – As alíquotas máximas pagas em Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) aumentaram no mundo pela terceira vez em dez anos, apontou a Pesquisa de Imposto de Renda Pessoa Física e Contribuição Previdenciária, realizada pela KPMG International em relação ao período de contribuição 2011/2012.

Considerando os 114 países estudados, houve um avanço de 0,3 ponto percentual na média de alíquotas máximas de IRPF, que passaram de 28,6% em 2011, para 28,9% neste ano.

O Brasil “escapou” do aumento. O estudo mostrou que a alíquota máxima de IRPF segue constante desde o início da pesquisa, em 2004, no patamar dos 27,5%. Mas atenção antes de comemorar. Patrícia Quintas, sócia da área de Tributos da KPMG no Brasil, lembra que a incidência dos impostos pagos no dia a dia tem importante peso na vida dos brasileiros.

Porque acontece?

Segundo mostrou a pesquisa, a alta nas alíquotas de imposto de pessoa física é o resultado de limitações na recuperação econômica e de uma maior preocupação com dívidas em alguns países. 

Alguns dos exemplos mais claros aconteceram na França (que ampliou a alíquota superior de IRPF de 41% para 45%) e na Espanha (que mexeu nas alíquotas máximas de 45% para 52%), países que passaram por reforma recente.

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