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Alimentação desacelera e ganha peso na queda do IPC-S

O grupo que teve a principal contribuição para o resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal, que desacelerou de 0,71% para 0,65% da primeira para a segunda quadrissemana

Alimentação: na segunda quadrissemana do mês, os preços do tomate desaceleraram, mas continuam com alta de 15,09%, ante 15,90% na primeira prévia do mês (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 09h56.

São Paulo - O grupo que teve a principal contribuição para o resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que desacelerou de 0,71% para 0,65% da primeira para a segunda quadrissemana de abril, foi Alimentação, informou nesta terça-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A inflação desta classe de despesa saiu de 1,49% para 1,37% no período, puxada pelo comportamento do preço das frutas, que recuou de 6,19% para 5,57%.

Apesar disso, o tomate, tido como o atual "vilão da inflação", continua como o produto com maior influência positiva no índice. Na segunda quadrissemana do mês, os preços do tomate desaceleraram, mas continuam com alta de 15,09%, ante 15,90% na primeira prévia do mês.

Desde a segunda quadrissemana de janeiro até agora, o tomate não saiu do grupo de produtos que exercem a maior influência para a alta da inflação medida pelo indicador, variando de posição - às vezes em primeiro lugar, outras perdendo para itens como a gasolina.

Três meses depois, o produto encabeça o ranking, seguido de três itens relacionados à alimentação: batata-inglesa (de 12,54% para 17,65%), refeições em bares e restaurantes (de 0,72% para 0,65%) e cebola (de 23,99% para 16,92%). Aluguel residencial, que teve alta de 0,64% contra 0,75% na leitura imediatamente anterior, fecha a lista.


Do outro lado, continua liderando as maiores influências negativas o item passagem aérea, que saiu de -13,13% para -11,32%. Na sequência vêm alcatra (de -5,27% para -5,24%), costela bovina (de -3,20% para -4,47%), óleo de soja (de -3,68% para -5,21%) e frango inteiro (de -0,47% para -2,22%).

Grupos

Ajudando a puxar o IPC-S para uma alta menor do que a registrada no início do mês, outros quatro grupos registraram decréscimo em suas taxas de variação, além de Alimentação.

Em Habitação (de 0,73% para 0,62%) o destaque foi o desempenho do item empregada doméstica mensalista (de 1,42% para 1,10%).

Já em Comunicação (0,31% para 0,24%), Vestuário (0,46% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (0,06% para -0,05%), a FGV chama a atenção para a o comportamento dos preços de tarifa de telefone residencial (0,05% para -0,46%), roupas (0,69% para 0,54%) e show musical (2,06% para -0,48%), respectivamente.

No movimento contrário, Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,60%), Despesas Diversas (0,25% para 0,28%) e Transportes (0,26% para 0,28%) apresentaram aceleração nos preços, com influência dos itens medicamentos em geral (0,61% para 0,91%), serviço religioso e funerário (0,49% para 0,63%) e tarifa de táxi (-1,28% para 0,43%).

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A inflação desta classe de despesa saiu de 1,49% para 1,37% no período, puxada pelo comportamento do preço das frutas, que recuou de 6,19% para 5,57%.

Apesar disso, o tomate, tido como o atual "vilão da inflação", continua como o produto com maior influência positiva no índice. Na segunda quadrissemana do mês, os preços do tomate desaceleraram, mas continuam com alta de 15,09%, ante 15,90% na primeira prévia do mês.

Desde a segunda quadrissemana de janeiro até agora, o tomate não saiu do grupo de produtos que exercem a maior influência para a alta da inflação medida pelo indicador, variando de posição - às vezes em primeiro lugar, outras perdendo para itens como a gasolina.

Três meses depois, o produto encabeça o ranking, seguido de três itens relacionados à alimentação: batata-inglesa (de 12,54% para 17,65%), refeições em bares e restaurantes (de 0,72% para 0,65%) e cebola (de 23,99% para 16,92%). Aluguel residencial, que teve alta de 0,64% contra 0,75% na leitura imediatamente anterior, fecha a lista.


Do outro lado, continua liderando as maiores influências negativas o item passagem aérea, que saiu de -13,13% para -11,32%. Na sequência vêm alcatra (de -5,27% para -5,24%), costela bovina (de -3,20% para -4,47%), óleo de soja (de -3,68% para -5,21%) e frango inteiro (de -0,47% para -2,22%).

Grupos

Ajudando a puxar o IPC-S para uma alta menor do que a registrada no início do mês, outros quatro grupos registraram decréscimo em suas taxas de variação, além de Alimentação.

Em Habitação (de 0,73% para 0,62%) o destaque foi o desempenho do item empregada doméstica mensalista (de 1,42% para 1,10%).

Já em Comunicação (0,31% para 0,24%), Vestuário (0,46% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (0,06% para -0,05%), a FGV chama a atenção para a o comportamento dos preços de tarifa de telefone residencial (0,05% para -0,46%), roupas (0,69% para 0,54%) e show musical (2,06% para -0,48%), respectivamente.

No movimento contrário, Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,60%), Despesas Diversas (0,25% para 0,28%) e Transportes (0,26% para 0,28%) apresentaram aceleração nos preços, com influência dos itens medicamentos em geral (0,61% para 0,91%), serviço religioso e funerário (0,49% para 0,63%) e tarifa de táxi (-1,28% para 0,43%).

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