Alemanha diz que Grécia deve seguir cooperando com troika
Ministro Wolgang Schauble disse que não tinha chegado a acordo sobre todos pontos discutidos com ministro grego, mas que tinha sido diálogo intenso e frutífero
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 15h45.
Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolgang Schauble, disse nesta quinta-feira, após um encontro com o ministro grego de Finanças, Yanis Varufakis, que a Grécia deve seguir negociando com a troika para encontrar uma solução para a crise.
"A Grécia deve seguir negociando com as três instituições, a Comissão Europeia, o BCE (Banco Central Europeu) e o FMI (Fundo Monetário Internacional), o que faz parte do que foi acertado nos planos de ajuda", disse Schauble em entrevista coletiva.
Schauble afirmou que não tinha chegado a um acordo sobre todos os pontos discutidos com Varufakis, mas que tinha sido um diálogo intenso e frutífero.
Schauble ofereceu pleno apoio a Varufakis para melhorar a arrecadação tributária e criar impostos que façam com que os cidadãos mais ricos na Grécia contribuam para superar a crise.
"Entendemos que os mais ricos na Grécia têm que pagar sua parte, que se necessita uma boa administração fiscal e uma luta contra a corrupção", disse Schauble.
"Reiterei minha oferta de dar toda a ajuda possível para criar uma administração fiscal efetiva. Já tinha feito o mesmo com governos anteriores mas infelizmente não chegamos a pôr isso em prática", acrescentou.
Schauble admitiu, no entanto, que durante a reunião com Varufakis não escondeu seu ceticismo sobre algumas medidas anunciadas pelo governo de Alexis Tsipras.
O ministro alemão ressaltou que, apesar do triunfo eleitoral de Tsipras, a política de ajuda à Grécia também tem que respeitar a vontade dos eleitores de outros países europeus.
"Naturalmente é preciso respeitar a vontade dos eleitores gregos, mas também é preciso respeitar a vontade dos eleitores em outros países europeus", disse Schauble.
O ministro alemão admitiu que depois da crise financeira a Grécia era o país que precisava percorrer o caminho mais difícil, mas acrescentou que as causas dessas dificuldades não estavam na Europa nem Alemanha, e sim na Grécia.
Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha , Wolgang Schauble, disse nesta quinta-feira, após um encontro com o ministro grego de Finanças, Yanis Varufakis, que a Grécia deve seguir negociando com a troika para encontrar uma solução para a crise.
"A Grécia deve seguir negociando com as três instituições, a Comissão Europeia, o BCE (Banco Central Europeu) e o FMI (Fundo Monetário Internacional), o que faz parte do que foi acertado nos planos de ajuda", disse Schauble em entrevista coletiva.
Schauble afirmou que não tinha chegado a um acordo sobre todos os pontos discutidos com Varufakis, mas que tinha sido um diálogo intenso e frutífero.
Schauble ofereceu pleno apoio a Varufakis para melhorar a arrecadação tributária e criar impostos que façam com que os cidadãos mais ricos na Grécia contribuam para superar a crise.
"Entendemos que os mais ricos na Grécia têm que pagar sua parte, que se necessita uma boa administração fiscal e uma luta contra a corrupção", disse Schauble.
"Reiterei minha oferta de dar toda a ajuda possível para criar uma administração fiscal efetiva. Já tinha feito o mesmo com governos anteriores mas infelizmente não chegamos a pôr isso em prática", acrescentou.
Schauble admitiu, no entanto, que durante a reunião com Varufakis não escondeu seu ceticismo sobre algumas medidas anunciadas pelo governo de Alexis Tsipras.
O ministro alemão ressaltou que, apesar do triunfo eleitoral de Tsipras, a política de ajuda à Grécia também tem que respeitar a vontade dos eleitores de outros países europeus.
"Naturalmente é preciso respeitar a vontade dos eleitores gregos, mas também é preciso respeitar a vontade dos eleitores em outros países europeus", disse Schauble.
O ministro alemão admitiu que depois da crise financeira a Grécia era o país que precisava percorrer o caminho mais difícil, mas acrescentou que as causas dessas dificuldades não estavam na Europa nem Alemanha, e sim na Grécia.