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Alemanha considera "insensatas" especulações sobre o Grexit

Governo alemão qualificou como "insensatas" as especulações sobre a possível saída da Grécia da zona do euro

Merkel assinalou que "somos responsáveis uns pelos outros na Europa. A Europa não é só uma União Monetária, mas uma comunidade política que durante muitas décadas trouxe paz". (Odd Andersen/AFP Photo)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 06h53.

Berlim - O ministro de Relações Exteriores alemão, o liberal Guido Westerwelle, qualificou - em declarações ao jornal "Rheinischen Post" - de "insensatas" as especulações sobre a possível saída da Grécia da zona do euro, alimentados este fim de semana pela governamental União Social-Cristã da Baviera (CSU).

As críticas de Westerwelle se dirigiram ao secretário-geral da CSU, Alexander Dobrindt, que este domingo qualificou de inevitável a saída da Grécia do euro, ao afirmar que via o país 'fora da zona do euro em 2013'.

Westerwelle considera precipitada toda avaliação da situação na Grécia antes que a troika, formada pela Comissão da União Europeia (UE), Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, apresente seu relatório sobre o alcance da aplicação das reformas pelo Governo de Atenas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu também no domingo a seus parceiros de Governo e europeus que meçam suas palavras na hora de abordar a crise da zona do euro, especialmente no que se refere à Grécia, perante as consequências que possam ter.

Após ressaltar que a "Europa se encontra em uma fase decisiva para combater a crise do euro", Merkel assinalou que "somos responsáveis uns pelos outros na Europa. A Europa não é só uma União Monetária, mas uma comunidade política que durante muitas décadas trouxe paz".

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Berlim - O ministro de Relações Exteriores alemão, o liberal Guido Westerwelle, qualificou - em declarações ao jornal "Rheinischen Post" - de "insensatas" as especulações sobre a possível saída da Grécia da zona do euro, alimentados este fim de semana pela governamental União Social-Cristã da Baviera (CSU).

As críticas de Westerwelle se dirigiram ao secretário-geral da CSU, Alexander Dobrindt, que este domingo qualificou de inevitável a saída da Grécia do euro, ao afirmar que via o país 'fora da zona do euro em 2013'.

Westerwelle considera precipitada toda avaliação da situação na Grécia antes que a troika, formada pela Comissão da União Europeia (UE), Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, apresente seu relatório sobre o alcance da aplicação das reformas pelo Governo de Atenas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu também no domingo a seus parceiros de Governo e europeus que meçam suas palavras na hora de abordar a crise da zona do euro, especialmente no que se refere à Grécia, perante as consequências que possam ter.

Após ressaltar que a "Europa se encontra em uma fase decisiva para combater a crise do euro", Merkel assinalou que "somos responsáveis uns pelos outros na Europa. A Europa não é só uma União Monetária, mas uma comunidade política que durante muitas décadas trouxe paz".

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