Alasca assina acordo para explorar gás em projeto bilionário
Estado norte-americano assinou acordo com grandes empresas para construir um duto de cerca de 1.300 quilômetros
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 19h22.
O Estado norte-americano do Alasca assinou um acordo com grandes empresas do setor de gás e petróleo para construir um duto de cerca de 1.300 quilômetros para levar gás natural da região da Encosta Norte até uma planta proposta para exportação, e dali para a Ásia.
O projeto, com custo previsto entre 45 bilhões e 65 bilhões de dólares, seria um dos maiores do gênero no mundo e propiciaria o uso de gás inexplorado há décadas por falta de um mercado.
O gás seria liquefeito para embarque em tanques com destino ao exterior, mas o projeto deve levar dez anos para ser construído, de acordo com o Estado.
Nações asiáticas como Japão e Coreia do Sul estão gastando bilhões para comprar gás liquefeito da América do Norte e assim atender à crescente demanda por energia, depois que a produção de usinas nucleares caiu em decorrência do acidente de Fukushima, em 2011.
Companhias energéticas propuseram a construção de 30 terminais de GNL de exportação na América do Norte ao longo da próxima década, ou mais, incluindo o projeto do Alasca, embora seja improvável que todos eles venham a ser efetivados.
O acordo do Alasca foi assinado com a TransCanada Corp e os três grandes produtores do Alasca --a Exxon Mobil Corp, a BP e a ConocoPhillips-- e permite ao Estado investir no projeto, disse o governador do Alasca, Sean Parnell, em um comunicado na quarta-feira.
Os produtores vêm reinjetando cerca de 8 bilhões de pés cúbicos por dia de gás de volta nos poços, já que o plano original de mandá-lo para outros Estados dos EUA foi inviabilizado pelo boom do gás de xisto.
"Este acordo comercial... é o caminho do Alasca para explorar nossas vastas reservas de gás", disse Parnell. "Esta é verdadeiramente uma realização histórica." O projeto tem como objetivo suprir o mercado interno do Alasca, além dos mercados asiáticos, afirmou o governador.
Os termos do acordo, assinado por representantes da Natural Resources and Revenue and Alaska Gasline Development Corp (AGDC), incluem o Estado como parceiro do negócio.
O acerto também prevê o fornecimento de gás para os moradores do Estado, nos termos fiscais propostos, e permitirá o acesso de uma terceira parte a todos os componentes do projeto, incluindo a possível construção de um novo trem GNL na planta de liquefação, afirmou o governador.
Segundo Parnell, o acordo assegura que os interesses dos moradores do Estado estarão protegidos ao especificar participação significativa da AGDC e reconhecer que a AGDC continuará com projeto próprio de um duto de gás no Estado.
O Legislativo irá fazer uma avaliação pública do projeto, disse o governador.
O Estado norte-americano do Alasca assinou um acordo com grandes empresas do setor de gás e petróleo para construir um duto de cerca de 1.300 quilômetros para levar gás natural da região da Encosta Norte até uma planta proposta para exportação, e dali para a Ásia.
O projeto, com custo previsto entre 45 bilhões e 65 bilhões de dólares, seria um dos maiores do gênero no mundo e propiciaria o uso de gás inexplorado há décadas por falta de um mercado.
O gás seria liquefeito para embarque em tanques com destino ao exterior, mas o projeto deve levar dez anos para ser construído, de acordo com o Estado.
Nações asiáticas como Japão e Coreia do Sul estão gastando bilhões para comprar gás liquefeito da América do Norte e assim atender à crescente demanda por energia, depois que a produção de usinas nucleares caiu em decorrência do acidente de Fukushima, em 2011.
Companhias energéticas propuseram a construção de 30 terminais de GNL de exportação na América do Norte ao longo da próxima década, ou mais, incluindo o projeto do Alasca, embora seja improvável que todos eles venham a ser efetivados.
O acordo do Alasca foi assinado com a TransCanada Corp e os três grandes produtores do Alasca --a Exxon Mobil Corp, a BP e a ConocoPhillips-- e permite ao Estado investir no projeto, disse o governador do Alasca, Sean Parnell, em um comunicado na quarta-feira.
Os produtores vêm reinjetando cerca de 8 bilhões de pés cúbicos por dia de gás de volta nos poços, já que o plano original de mandá-lo para outros Estados dos EUA foi inviabilizado pelo boom do gás de xisto.
"Este acordo comercial... é o caminho do Alasca para explorar nossas vastas reservas de gás", disse Parnell. "Esta é verdadeiramente uma realização histórica." O projeto tem como objetivo suprir o mercado interno do Alasca, além dos mercados asiáticos, afirmou o governador.
Os termos do acordo, assinado por representantes da Natural Resources and Revenue and Alaska Gasline Development Corp (AGDC), incluem o Estado como parceiro do negócio.
O acerto também prevê o fornecimento de gás para os moradores do Estado, nos termos fiscais propostos, e permitirá o acesso de uma terceira parte a todos os componentes do projeto, incluindo a possível construção de um novo trem GNL na planta de liquefação, afirmou o governador.
Segundo Parnell, o acordo assegura que os interesses dos moradores do Estado estarão protegidos ao especificar participação significativa da AGDC e reconhecer que a AGDC continuará com projeto próprio de um duto de gás no Estado.
O Legislativo irá fazer uma avaliação pública do projeto, disse o governador.