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ACSP registra alta de 1,6% nas vendas a prazo em 2013

Segundo Associação Comercial de São Paulo, crescimento foi moderado, prejudicado pelas manifestações na metade do ano

Protesto toma a Avenida Paulista, em São Paulo: ACSP culpou as manifestações pelo mal desempenho do comércio em 2013 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 17h38.

São Paulo - Conforme o esperado, o crescimento das vendas do comércio na cidade de São Paulo em 2013 foi moderado, prejudicado pelas manifestações na metade do ano. É o que diz o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, ao comentar as taxas de crescimento de 1,6% e 0,9% das vendas a prazo e à vista no ano passado, respectivamente, em relação a 2012.

Em dezembro, as vendas a prazo cresceram 2,4% em relação a novembro e as vendas à vista, 0,9%. As variações anual e na margem (mês em referência comparado o mês imediatamente anterior) foram registradas pelo Indicador de Movimento do Comércio a Prazo (IMC) e pelo Indicador de Movimento de Cheques (ICH), do Balanço de Vendas da ACSP.

No caso das vendas a prazo, os aumentos foram puxados pelo Programa Minha Casa Melhor (programa do governo federal que financia as compras de eletrodomésticos do setor da linha branca, eletrônicos e móveis para mutuários do Programa Minha Casa, Minha Vida) e pela venda de tablets no final do ano.

Para Amato, além de prejudicar de forma direta as vendas, as manifestações populares na metade do ano também derrubaram a confiança do consumidor, o que explica o crescimento das vendas aquém do esperado. O presidente da ACSP ressaltou também a contribuição da elevação da taxa de juros, desaceleração da taxa de crescimento da massa salarial e a inflação de alimentos para o enfraquecimento do varejo em 2013.

"A cidade de São Paulo é um polo econômico já maduro, que não se beneficia do bom desempenho do agronegócio, como observado em outras regiões brasileiras", destaca Amato. "De qualquer modo, o nível do desemprego continua baixo, ao contrário de outros períodos, em que o desemprego aumentou", lembra o presidente da ACSP)

Quando se trata das vendas sazonais, voltadas especificamente para as festas de fim de ano (Natal e virada do ano), a ACSP registrou crescimento de 21,4% do IMC e de 53% do ICH na comparação de dezembro com novembro. Para a entidade, a alta mais acentuada das vendas à vista medida pelo ICH revela que predominaram no Natal os presentes de menor valor.

A boa notícia de 2013, de acordo com a ACSP, foi a queda da inadimplência. O Indicador de Registro de Inadimplência fechou o ano com pequena elevação de 0,8%. Em dezembro, o índice teve queda de 14,9%. Para Amato, a queda da inadimplência se deve às campanhas de renegociação de dívidas e também o uso de parte do 13º salário para a quitação de dívidas.

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São Paulo - Conforme o esperado, o crescimento das vendas do comércio na cidade de São Paulo em 2013 foi moderado, prejudicado pelas manifestações na metade do ano. É o que diz o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, ao comentar as taxas de crescimento de 1,6% e 0,9% das vendas a prazo e à vista no ano passado, respectivamente, em relação a 2012.

Em dezembro, as vendas a prazo cresceram 2,4% em relação a novembro e as vendas à vista, 0,9%. As variações anual e na margem (mês em referência comparado o mês imediatamente anterior) foram registradas pelo Indicador de Movimento do Comércio a Prazo (IMC) e pelo Indicador de Movimento de Cheques (ICH), do Balanço de Vendas da ACSP.

No caso das vendas a prazo, os aumentos foram puxados pelo Programa Minha Casa Melhor (programa do governo federal que financia as compras de eletrodomésticos do setor da linha branca, eletrônicos e móveis para mutuários do Programa Minha Casa, Minha Vida) e pela venda de tablets no final do ano.

Para Amato, além de prejudicar de forma direta as vendas, as manifestações populares na metade do ano também derrubaram a confiança do consumidor, o que explica o crescimento das vendas aquém do esperado. O presidente da ACSP ressaltou também a contribuição da elevação da taxa de juros, desaceleração da taxa de crescimento da massa salarial e a inflação de alimentos para o enfraquecimento do varejo em 2013.

"A cidade de São Paulo é um polo econômico já maduro, que não se beneficia do bom desempenho do agronegócio, como observado em outras regiões brasileiras", destaca Amato. "De qualquer modo, o nível do desemprego continua baixo, ao contrário de outros períodos, em que o desemprego aumentou", lembra o presidente da ACSP)

Quando se trata das vendas sazonais, voltadas especificamente para as festas de fim de ano (Natal e virada do ano), a ACSP registrou crescimento de 21,4% do IMC e de 53% do ICH na comparação de dezembro com novembro. Para a entidade, a alta mais acentuada das vendas à vista medida pelo ICH revela que predominaram no Natal os presentes de menor valor.

A boa notícia de 2013, de acordo com a ACSP, foi a queda da inadimplência. O Indicador de Registro de Inadimplência fechou o ano com pequena elevação de 0,8%. Em dezembro, o índice teve queda de 14,9%. Para Amato, a queda da inadimplência se deve às campanhas de renegociação de dívidas e também o uso de parte do 13º salário para a quitação de dívidas.

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