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ACSP prevê queda de mais 7% para vendas no varejo em 2015

Previsão de queda de 7%: se confirmado, esse deve ser o nível mais baixo desde a implantação do Plano Real, em 1994

Previsão de queda de 7%: se confirmado, esse deve ser o nível mais baixo desde a implantação do Plano Real, em 1994 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 14h14.

São Paulo - As vendas no varejo paulistano devem acumular queda de mais de 7,0% em 2015, de acordo com projeções da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Se confirmado, esse deve ser o nível mais baixo desde a implantação do Plano Real, em 1994.

No acumulado do ano até a primeira quinzena de dezembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas no varejo da capital paulista recuaram 7,8%.

As vendas a prazo cederam 6,8% e as vendas à vista baixaram 8,8%.

"Os dados dos primeiros dias de dezembro surpreenderam negativamente. Mas ele é reflexo do agravamento da crise e da queda da confiança do consumidor, que apontam para uma expectativa ruim para os próximos meses", afirmou o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.

De acordo com as projeções da entidade, a tendência é de aprofundamentos das quedas nas vendas durante os primeiros meses de 2016.

Com base em dados de vendas do varejo do IBGE e do índice de confiança do consumidor do Instituto Ipsos, a ACSP elaborou um gráfico que projeta as vendas no varejo no futuro.

Se confirmado, o dado aponta para uma queda anualizada de 8,6% em abril de 2016, que é o limite da projeção.

Na visão de Solimeo, o ano de 2016 será ano de ajuste para recuperação do varejo vir a partir de 2017. "Devemos estabilizar a queda das vendas a partir do segundo semestre de 2016, mas isso não é garantindo, por causa da situação política do país", disse.

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Se confirmado, esse deve ser o nível mais baixo desde a implantação do Plano Real, em 1994.

No acumulado do ano até a primeira quinzena de dezembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas no varejo da capital paulista recuaram 7,8%.

As vendas a prazo cederam 6,8% e as vendas à vista baixaram 8,8%.

"Os dados dos primeiros dias de dezembro surpreenderam negativamente. Mas ele é reflexo do agravamento da crise e da queda da confiança do consumidor, que apontam para uma expectativa ruim para os próximos meses", afirmou o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.

De acordo com as projeções da entidade, a tendência é de aprofundamentos das quedas nas vendas durante os primeiros meses de 2016.

Com base em dados de vendas do varejo do IBGE e do índice de confiança do consumidor do Instituto Ipsos, a ACSP elaborou um gráfico que projeta as vendas no varejo no futuro.

Se confirmado, o dado aponta para uma queda anualizada de 8,6% em abril de 2016, que é o limite da projeção.

Na visão de Solimeo, o ano de 2016 será ano de ajuste para recuperação do varejo vir a partir de 2017. "Devemos estabilizar a queda das vendas a partir do segundo semestre de 2016, mas isso não é garantindo, por causa da situação política do país", disse.

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