Economia

Acerto para reajuste de aposentadorias pode sair hoje

Por Isabel Sobral e Denise Madueño Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai discutir hoje às 12h30 a proposta de reajuste das aposentadorias com valores acima de um salário mínimo. Antes, porém, a proposta está sendo analisada pelos ministros da Previdência Social, José Pimentel, do Planejamento, Paulo Bernardo, e de Relações Institucionais, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2009 às 12h24.

Por Isabel Sobral e Denise Madueño

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai discutir hoje às 12h30 a proposta de reajuste das aposentadorias com valores acima de um salário mínimo. Antes, porém, a proposta está sendo analisada pelos ministros da Previdência Social, José Pimentel, do Planejamento, Paulo Bernardo, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com representantes do Conselho Político do governo, em reunião no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da Presidência.

A ideia é editar uma medida provisória com a proposta de reajuste, como forma de solucionar o impasse criado em

torno do tema e engavetar os projetos em tramitação no Congresso que aumentam as despesas previdenciárias muito além do que o governo deseja.

O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS) antecipou ontem que o governo vai insistir no mesmo teor do que foi acertado há dois meses com as principais centrais sindicais. Por esse acordo, os benefícios previdenciários que somam mais de um salário mínimo receberiam em 2010 cerca de 6,3% de reajuste, que correspondem a reposição da inflação, mais um ganho real de 2,5%, que equivale à metade do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2008. Para 2011, a fórmula se repetirá, com 50% do PIB de 2009.

O acordo prevê também que o tempo do seguro-desemprego, passaria a ser contado para fins de aposentadoria e o

fator previdenciário, que hoje reduz os valores finais das aposentadorias de quem pede o benefício antes dos 60 ou 61 anos, seria flexibilizado. Pela nova fórmula, a incidência do fator seria nula quando o somatório dos tempos de contribuição e a idade resultar em 95 (homens) e 85 (mulheres).

 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Após dólar a R$ 5,99, Haddad diz ser preciso colocar em xeque profecias não realizadas do mercado

Entenda a diferença entre isenção de IR por razões de saúde e deduções de despesas com saúde

Biometria, atualização obrigatória e restrição para unipessoais: o que deve mudar no Bolsa Família

Haddad: Pé-De-Meia entra no Orçamento em 2026