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Abate de bovinos no país deve ser recorde em 2013

Número no Brasil, maior exportador global de carne bovina, deve crescer 11% em 2013 ante 2012 e atingirá um nível recorde

Carne bovina: a exportações brasileiras de carne seguem fortes nesta ano, com volumes acima da média de 2007, ano em que o país registrou exportação recorde (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 14h57.

Barr - O abate de bovinos no Brasil, maior exportador global de carne bovina , deve crescer 11 por cento em 2013 ante 2012 e atingirá um nível recorde, com o câmbio estimulando negócios para exportação e um forte mercado interno, projetou nesta terça-feira um executivo da empresa de alimentos Minerva Foods.

"Estamos em ano recorde de oferta de animais para abate, mas os preços seguem sustentados porque tem uma demanda muito forte, que está se refletindo na cadeia toda. O preço é carregado pela demanda", disse o gerente para a área de pesquisa da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa.

Ele lembrou que depois da forte alta no preço da arroba, que atingiu valores recordes no segundo semestre de 2011, elevando os custos de produção, o setor agora busca recuperar as margens.

O executivo da companhia, terceira exportadora de carne bovina do país, ressaltou que as exportações brasileiras de carne seguem fortes nesta ano, com volumes acima da média de 2007, ano em que o país registrou exportação recorde.

"O Brasil voltou a exportar mais de 100 mil toneladas... Considerando os números até o momento, em agosto poderá atingir 106 mil toneladas", disse Tito Rosa. Em julho, o Brasil embarcou 105 mil toneladas.

Segundo ele, a demanda externa forte e um mercado interno sustentado têm levado a recordes no abate de bovinos no Brasil.


Os dados do Serviço de Inspeção Federal (SIF) sobre abates de bovinos apontaram um crescimento de 7 por cento em 2012 para um nível recorde.

Considerando os dados levantados pelo SIF, Tito Rosa estima que o país segue para outro recorde, crescendo 11 por cento.

Com a situação de boa disponibilidade de animais para abate, o preço do boi no Brasil está 21 por cento menor em relação a concorrentes importantes, como os Estados Unidos, o que vem justificando o aumento de abates.

O câmbio atual também torna a arroba bovina no Brasil mais competitiva na comparação com os Estados Unidos.

A companhia é grande exportadora, com cerca de dois terços da sua receita sendo oriunda das vendas externas.

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"Estamos em ano recorde de oferta de animais para abate, mas os preços seguem sustentados porque tem uma demanda muito forte, que está se refletindo na cadeia toda. O preço é carregado pela demanda", disse o gerente para a área de pesquisa da Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa.

Ele lembrou que depois da forte alta no preço da arroba, que atingiu valores recordes no segundo semestre de 2011, elevando os custos de produção, o setor agora busca recuperar as margens.

O executivo da companhia, terceira exportadora de carne bovina do país, ressaltou que as exportações brasileiras de carne seguem fortes nesta ano, com volumes acima da média de 2007, ano em que o país registrou exportação recorde.

"O Brasil voltou a exportar mais de 100 mil toneladas... Considerando os números até o momento, em agosto poderá atingir 106 mil toneladas", disse Tito Rosa. Em julho, o Brasil embarcou 105 mil toneladas.

Segundo ele, a demanda externa forte e um mercado interno sustentado têm levado a recordes no abate de bovinos no Brasil.


Os dados do Serviço de Inspeção Federal (SIF) sobre abates de bovinos apontaram um crescimento de 7 por cento em 2012 para um nível recorde.

Considerando os dados levantados pelo SIF, Tito Rosa estima que o país segue para outro recorde, crescendo 11 por cento.

Com a situação de boa disponibilidade de animais para abate, o preço do boi no Brasil está 21 por cento menor em relação a concorrentes importantes, como os Estados Unidos, o que vem justificando o aumento de abates.

O câmbio atual também torna a arroba bovina no Brasil mais competitiva na comparação com os Estados Unidos.

A companhia é grande exportadora, com cerca de dois terços da sua receita sendo oriunda das vendas externas.

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