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Sinais de alerta de “infidelidade financeira”

A "infidelidade financeira" é um dos temas mais controversos das finanças pessoais. Saiba como identificar.

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Andre

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 14h17.

Última atualização em 3 de janeiro de 2020 às 15h14.

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O tema “infidelidade financeira” é recorrente aqui no blog, e é um dos assuntos que mais dão “pano pra manga” no universo das finanças pessoais. Para quem ainda não teve contato com o tema, sugiro dois artigos que foram publicados no blog: Um em 2012 ( Você é “financeiramente infiel”? ) e outro em 2013 ( Erros financeiros que os casais cometem ).

Sugiro também este artigo mais recente (e mais completo), também de minha autoria: Infidelidade financeira – O que é (e quais os sinais)

A infidelidade financeira é quando, num casal, os cônjuges escondem informações financeiras um do outro. Tanto podem ser informações referentes a gastos (compras escondidas, endividamento etc.) quanto a dinheiro sobrando (reservas financeiras e investimentos “ocultos”).

A infidelidade financeira é algo sempre ruim (pois envolve uma “fissura” na confiança do casal) e, muitas vezes, acaba sendo precursora de outros tipos de infidelidade. Mas existem muitos casos em que a infidelidade financeira é “bem intencionada” (quando um dos cônjuges, sabendo que o parceiro ou parceira é completamente “porra louca” com dinheiro, faz uma reserva financeira escondida para o caso de alguma emergência). Porém, como diz aquele velho provérbio, “o caminho para o inferno é pavimentado com boas intenções” – mesmo quando a infidelidade é cometida com pureza de intenção, demonstra que há uma fraqueza na confiança mútua do casal.

Mas vamos ver alguns sinais que indicam uma possível infidelidade financeira “em andamento”:

1-Encontrar extratos de contas e cartões que você não conhece

Naturalmente, muitos casais optam por uma total separação de contas. Quando essa separação é total, explícita e consentida, não há o que falar. Porém, quando um casal gere as finanças de forma conjunta e essas “novidades” aparecem, fica bastante óbvio que um dos cônjuges está querendo conduzir operações financeiras com mais “privacidade”.

2-Preocupações súbitas com dinheiro

Quando um dos cônjuges começa a demonstrar excessiva preocupação com dinheiro, sem motivo aparente (não houve uma perda de renda ou nenhum evento que envolva grande desembolso), isso é um sinal suspeito.

Porém, é importante não confundir “paranoia” com o desejo de controlar, planejar e conhecer as contas. O fato de um cônjuge começar a analisar extratos bancários e procurar entender melhor os gastos é uma coisa positiva, e não negativa. A preocupação excessiva e o comportamento obsessivo é que indicam algo suspeito

3-Generosidade financeira “gratuita”

Aqui um ponto difícil de “trabalhar”, pois cônjuges, de uma forma geral, adoram ganhar “mimos” e ficam felizes com arroubos de generosidade. Porém, quando não há uma origem financeira conhecida para aqueles recursos e o cônjuge “mão aberta” não dá nenhuma pista sobre a fonte dessa “riqueza repentina”, é o caso de se investigar um pouco melhor.

O mesmo vale quando o cônjuge está sendo altamente generoso não com você, mas consigo próprio, fazendo compras e participando de atividades incompatíveis com o nível de renda.

4-Interesse repentino em proteção patrimonial

Este é um sinal clássico, especialmente para casais de alta renda. Um dos cônjuges, sem razão aparente (associada aos negócios), começa a se interessar por proteção patrimonial e passa a estudar coisas como movimentação de patrimônio, investimentos offshore e o uso de fundos e instrumentos de previdência com objetivo de proteção patrimonial.

Proteção patrimonial é uma coisa boa e importante, especialmente para famílias de alta renda e alto patrimônio. Mas quando esse interesse surge de forma unilateral e é tratado “às escondidas”, isso frequentemente indica preparativos para um divórcio em que um dos cônjuges pretende manter a maior parte do patrimônio para si.

A lista de sinais é praticamente infinita e os mais “óbvios” já foram explorados em artigos anteriores, mas este é um tema que sempre precisa ser trazido à tona periodicamente, por conta de seu alto potencial destrutivo e disruptivo na vida de uma família.

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O tema “infidelidade financeira” é recorrente aqui no blog, e é um dos assuntos que mais dão “pano pra manga” no universo das finanças pessoais. Para quem ainda não teve contato com o tema, sugiro dois artigos que foram publicados no blog: Um em 2012 ( Você é “financeiramente infiel”? ) e outro em 2013 ( Erros financeiros que os casais cometem ).

Sugiro também este artigo mais recente (e mais completo), também de minha autoria: Infidelidade financeira – O que é (e quais os sinais)

A infidelidade financeira é quando, num casal, os cônjuges escondem informações financeiras um do outro. Tanto podem ser informações referentes a gastos (compras escondidas, endividamento etc.) quanto a dinheiro sobrando (reservas financeiras e investimentos “ocultos”).

A infidelidade financeira é algo sempre ruim (pois envolve uma “fissura” na confiança do casal) e, muitas vezes, acaba sendo precursora de outros tipos de infidelidade. Mas existem muitos casos em que a infidelidade financeira é “bem intencionada” (quando um dos cônjuges, sabendo que o parceiro ou parceira é completamente “porra louca” com dinheiro, faz uma reserva financeira escondida para o caso de alguma emergência). Porém, como diz aquele velho provérbio, “o caminho para o inferno é pavimentado com boas intenções” – mesmo quando a infidelidade é cometida com pureza de intenção, demonstra que há uma fraqueza na confiança mútua do casal.

Mas vamos ver alguns sinais que indicam uma possível infidelidade financeira “em andamento”:

1-Encontrar extratos de contas e cartões que você não conhece

Naturalmente, muitos casais optam por uma total separação de contas. Quando essa separação é total, explícita e consentida, não há o que falar. Porém, quando um casal gere as finanças de forma conjunta e essas “novidades” aparecem, fica bastante óbvio que um dos cônjuges está querendo conduzir operações financeiras com mais “privacidade”.

2-Preocupações súbitas com dinheiro

Quando um dos cônjuges começa a demonstrar excessiva preocupação com dinheiro, sem motivo aparente (não houve uma perda de renda ou nenhum evento que envolva grande desembolso), isso é um sinal suspeito.

Porém, é importante não confundir “paranoia” com o desejo de controlar, planejar e conhecer as contas. O fato de um cônjuge começar a analisar extratos bancários e procurar entender melhor os gastos é uma coisa positiva, e não negativa. A preocupação excessiva e o comportamento obsessivo é que indicam algo suspeito

3-Generosidade financeira “gratuita”

Aqui um ponto difícil de “trabalhar”, pois cônjuges, de uma forma geral, adoram ganhar “mimos” e ficam felizes com arroubos de generosidade. Porém, quando não há uma origem financeira conhecida para aqueles recursos e o cônjuge “mão aberta” não dá nenhuma pista sobre a fonte dessa “riqueza repentina”, é o caso de se investigar um pouco melhor.

O mesmo vale quando o cônjuge está sendo altamente generoso não com você, mas consigo próprio, fazendo compras e participando de atividades incompatíveis com o nível de renda.

4-Interesse repentino em proteção patrimonial

Este é um sinal clássico, especialmente para casais de alta renda. Um dos cônjuges, sem razão aparente (associada aos negócios), começa a se interessar por proteção patrimonial e passa a estudar coisas como movimentação de patrimônio, investimentos offshore e o uso de fundos e instrumentos de previdência com objetivo de proteção patrimonial.

Proteção patrimonial é uma coisa boa e importante, especialmente para famílias de alta renda e alto patrimônio. Mas quando esse interesse surge de forma unilateral e é tratado “às escondidas”, isso frequentemente indica preparativos para um divórcio em que um dos cônjuges pretende manter a maior parte do patrimônio para si.

A lista de sinais é praticamente infinita e os mais “óbvios” já foram explorados em artigos anteriores, mas este é um tema que sempre precisa ser trazido à tona periodicamente, por conta de seu alto potencial destrutivo e disruptivo na vida de uma família.

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