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Você não é (só) o que você produz

Os críticos ferrenhos ao capitalismo argumentam há tempos que as empresas veem seus funcionários como “máquinas” de produzir e gerar resultados financeiros para o negócio. A afirmação está longe de ser falsa – as metas e objetivos práticos continuam a pautar a avaliação dos profissionais – , mas uma nova variável está influenciando as políticas de gestão de pessoas. O perfil comportamental, a aderência do profissional à cultura da empresa […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 10h02.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h48.

Os críticos ferrenhos ao capitalismo argumentam há tempos que as empresas veem seus funcionários como “máquinas” de produzir e gerar resultados financeiros para o negócio. A afirmação está longe de ser falsa – as metas e objetivos práticos continuam a pautar a avaliação dos profissionais – , mas uma nova variável está influenciando as políticas de gestão de pessoas. O perfil comportamental, a aderência do profissional à cultura da empresa e sua vontade de aprender e crescer estão pesando cada vez mais no dia a dia das companhias e na relação entre chefes e subordinados.

A conclusão é simples: uma empresa não é só o que produz, e um profissional também não. Ativos intangíveis contam cada vez mais nas relações de mercado, e os valores e a cultura corporativa são alguns deles. Além disso, o relacionamento da companhia com o seu público interno é sinônimo de bons resultados operacionais também. Profissionais engajados e felizes querem construir uma empresa melhor, geram menos problemas trabalhistas, ficam menos doentes, promovem a redução da rotatividade da empresa.

Do ponto de vista puramente capitalista, ter funcionários motivados também vale a pena. Mas quando analisamos os resultados intangíveis – que levam em conta outras relações da empresa, como comunidade, público interno e sociedade em geral – o “valor” de uma empresa pode ser muito maior quando se considera o elemento humano.

Os críticos ferrenhos ao capitalismo argumentam há tempos que as empresas veem seus funcionários como “máquinas” de produzir e gerar resultados financeiros para o negócio. A afirmação está longe de ser falsa – as metas e objetivos práticos continuam a pautar a avaliação dos profissionais – , mas uma nova variável está influenciando as políticas de gestão de pessoas. O perfil comportamental, a aderência do profissional à cultura da empresa e sua vontade de aprender e crescer estão pesando cada vez mais no dia a dia das companhias e na relação entre chefes e subordinados.

A conclusão é simples: uma empresa não é só o que produz, e um profissional também não. Ativos intangíveis contam cada vez mais nas relações de mercado, e os valores e a cultura corporativa são alguns deles. Além disso, o relacionamento da companhia com o seu público interno é sinônimo de bons resultados operacionais também. Profissionais engajados e felizes querem construir uma empresa melhor, geram menos problemas trabalhistas, ficam menos doentes, promovem a redução da rotatividade da empresa.

Do ponto de vista puramente capitalista, ter funcionários motivados também vale a pena. Mas quando analisamos os resultados intangíveis – que levam em conta outras relações da empresa, como comunidade, público interno e sociedade em geral – o “valor” de uma empresa pode ser muito maior quando se considera o elemento humano.

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