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Um cargo para chamar de seu

Independentemente do setor, formação ou nível hierárquico, a maioria dos profissionais tem um objetivo em mente: crescer. Evoluir na carreira, galgando posições e cargos, é uma grande meta para muitos e motiva o dia a dia de trabalho. Esse é um círculo virtuoso: é graças à necessidade de evolução que a humanidade trouxe inovações tecnológicas e criou o mundo que conhecemos hoje. O problema é quando essa necessidade se torna […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 08h53.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h23.

Independentemente do setor, formação ou nível hierárquico, a maioria dos profissionais tem um objetivo em mente: crescer. Evoluir na carreira, galgando posições e cargos, é uma grande meta para muitos e motiva o dia a dia de trabalho. Esse é um círculo virtuoso: é graças à necessidade de evolução que a humanidade trouxe inovações tecnológicas e criou o mundo que conhecemos hoje.

O problema é quando essa necessidade se torna uma ambição cega. Isso afeta desde estagiários que querem ser efetivados até diretores com longas carreiras que desejam chegar ao topo e se tornar CEOs. Todos buscam crescer e ter um cargo mais “alto”. Apesar de se importarem muito com o título, alguns não refletem sobre o escopo de suas atividades ou seu verdadeiro impacto sobre a organização.

São muito comuns os casos na média gerência – ao mudar de emprego, muitos coordenadores querem se tornar gerentes, muitos gerentes querem se tornar diretores. Mas e os desafios de gestão? Há uma equipe para gerenciar? Qual a responsabilidade do profissional sobre os projetos da empresa? Quantos (e quais) projetos serão? Qual o grau de relacionamento com os principais executivos da companhia?

Essas são perguntas essenciais, que muitos não se fazem. Ao invés de tentar entender o verdadeiro círculo de poder onde estarão inseridos, a ambição os leva a querer apenas subir mais um degrau. Vemos, então, coordenadores se tornarem gerentes e trabalharem em um escopo mais limitado. Gerentes virarem diretores e terem muito menos contato com o CEO da empresa do que tinham no emprego anterior. Tudo por conta da necessidade de ter um cargo para chamar de seu.

O erro está em ter uma visão limitada ao buscar um novo desafio. Ao decidir mudar de emprego buscando ascensão profissional, é importante ter em mente que não se trata apenas de uma promoção formal. Existem muitas pequenas etapas a ser vencidas no caminho da liderança: gestão, relacionamento, posição estratégica, comunicação… E vale lembrar nenhuma dessas palavras consta no cartão de visitas.

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Independentemente do setor, formação ou nível hierárquico, a maioria dos profissionais tem um objetivo em mente: crescer. Evoluir na carreira, galgando posições e cargos, é uma grande meta para muitos e motiva o dia a dia de trabalho. Esse é um círculo virtuoso: é graças à necessidade de evolução que a humanidade trouxe inovações tecnológicas e criou o mundo que conhecemos hoje.

O problema é quando essa necessidade se torna uma ambição cega. Isso afeta desde estagiários que querem ser efetivados até diretores com longas carreiras que desejam chegar ao topo e se tornar CEOs. Todos buscam crescer e ter um cargo mais “alto”. Apesar de se importarem muito com o título, alguns não refletem sobre o escopo de suas atividades ou seu verdadeiro impacto sobre a organização.

São muito comuns os casos na média gerência – ao mudar de emprego, muitos coordenadores querem se tornar gerentes, muitos gerentes querem se tornar diretores. Mas e os desafios de gestão? Há uma equipe para gerenciar? Qual a responsabilidade do profissional sobre os projetos da empresa? Quantos (e quais) projetos serão? Qual o grau de relacionamento com os principais executivos da companhia?

Essas são perguntas essenciais, que muitos não se fazem. Ao invés de tentar entender o verdadeiro círculo de poder onde estarão inseridos, a ambição os leva a querer apenas subir mais um degrau. Vemos, então, coordenadores se tornarem gerentes e trabalharem em um escopo mais limitado. Gerentes virarem diretores e terem muito menos contato com o CEO da empresa do que tinham no emprego anterior. Tudo por conta da necessidade de ter um cargo para chamar de seu.

O erro está em ter uma visão limitada ao buscar um novo desafio. Ao decidir mudar de emprego buscando ascensão profissional, é importante ter em mente que não se trata apenas de uma promoção formal. Existem muitas pequenas etapas a ser vencidas no caminho da liderança: gestão, relacionamento, posição estratégica, comunicação… E vale lembrar nenhuma dessas palavras consta no cartão de visitas.

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