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Tenho 10 anos de carreira e nunca preparei um currículo

É bom sempre estar preparado, nunca se sabe quando vai precisar colocar seus conhecimentos em prática.

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 13h12.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h25.

De tempos em tempos, chega ao mercado um perfil particular de profissional: pessoas com mais de 10 anos de carreira que nunca prepararam um currículo ou fizeram uma entrevista de trabalho na vida. Em geral, o primeiro emprego foi originado a partir de um estágio ou programa de trainee e a partir daí o profissional desenvolveu a carreira dentro de uma única empresa, seja na mesma função, seja em posições ou áreas diversas. Fato é que processos seletivos de estágio/trainee e recrutamentos internos são bem diferentes dos processos de recrutamento profissional. As exigências e a forma de aplicação são outras.

A primeira dificuldade desses profissionais quando vão a mercado em busca de recolocação é como preparar o currículo. Certa vez, analisei o CV de uma jovem profissional que, nos seus quase 30 anos, tinha desenvolvido a carreira dentro do mesmo grupo empresarial. Ao longo de 10 anos, havia evoluído hierarquicamente e passado por algumas das companhias do grupo.

A forma como ela tinha estruturado o currículo parecia que não parava em emprego nenhum. Para cada passagem apresentava o nome de uma empresa diferente sem identificar que se tratava de um conglomerado e que as experiências, relativamente curtas, faziam parte de um projeto maior. No caso, eu apenas estava dando uma assessoria para a profissional, se fosse um processo de recrutamento real, em que ela submetesse o currículo daquela forma, provavelmente não seria selecionada para seguir adiante.

Outro ponto desafiador para esse perfil é o momento da entrevista. Mesmo que a pessoa tenha mudado de área ao longo de 10 anos em uma mesma empresa, de certa forma ao se candidatar para oportunidades internas, havia um sólido histórico a seu favor. Em um processo seletivo de mercado, ela precisa provar para um desconhecido que é o profissional ideal para preencher a vaga. O nervosismo natural desse momento aliado à falta de experiência nesse tipo de conversa podem acabar prejudicando o candidato.

Ter estabilidade no currículo é sim muito importante para a carreira. Isso não quer dizer que se deve ficar totalmente à parte do mercado de trabalho. Não sou muito a favor do “teste de carreira”, quando a pessoa participa do processo seletivo só para saber se está bem avaliada. Há outros meios de se atualizar em relação às tendências de recrutamento e seleção, desde como redigir o currículo até a fase de entrevistas. A internet tem materiais ricos a esse respeito. É bom sempre estar preparado, nunca se sabe quando vai precisar colocar esses conhecimentos em prática.

De tempos em tempos, chega ao mercado um perfil particular de profissional: pessoas com mais de 10 anos de carreira que nunca prepararam um currículo ou fizeram uma entrevista de trabalho na vida. Em geral, o primeiro emprego foi originado a partir de um estágio ou programa de trainee e a partir daí o profissional desenvolveu a carreira dentro de uma única empresa, seja na mesma função, seja em posições ou áreas diversas. Fato é que processos seletivos de estágio/trainee e recrutamentos internos são bem diferentes dos processos de recrutamento profissional. As exigências e a forma de aplicação são outras.

A primeira dificuldade desses profissionais quando vão a mercado em busca de recolocação é como preparar o currículo. Certa vez, analisei o CV de uma jovem profissional que, nos seus quase 30 anos, tinha desenvolvido a carreira dentro do mesmo grupo empresarial. Ao longo de 10 anos, havia evoluído hierarquicamente e passado por algumas das companhias do grupo.

A forma como ela tinha estruturado o currículo parecia que não parava em emprego nenhum. Para cada passagem apresentava o nome de uma empresa diferente sem identificar que se tratava de um conglomerado e que as experiências, relativamente curtas, faziam parte de um projeto maior. No caso, eu apenas estava dando uma assessoria para a profissional, se fosse um processo de recrutamento real, em que ela submetesse o currículo daquela forma, provavelmente não seria selecionada para seguir adiante.

Outro ponto desafiador para esse perfil é o momento da entrevista. Mesmo que a pessoa tenha mudado de área ao longo de 10 anos em uma mesma empresa, de certa forma ao se candidatar para oportunidades internas, havia um sólido histórico a seu favor. Em um processo seletivo de mercado, ela precisa provar para um desconhecido que é o profissional ideal para preencher a vaga. O nervosismo natural desse momento aliado à falta de experiência nesse tipo de conversa podem acabar prejudicando o candidato.

Ter estabilidade no currículo é sim muito importante para a carreira. Isso não quer dizer que se deve ficar totalmente à parte do mercado de trabalho. Não sou muito a favor do “teste de carreira”, quando a pessoa participa do processo seletivo só para saber se está bem avaliada. Há outros meios de se atualizar em relação às tendências de recrutamento e seleção, desde como redigir o currículo até a fase de entrevistas. A internet tem materiais ricos a esse respeito. É bom sempre estar preparado, nunca se sabe quando vai precisar colocar esses conhecimentos em prática.

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