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Quem são os craques do seu time?

O Brasil é o país do futebol, o que faz com que em épocas de grandes disputas da modalidade todo brasileiro se sinta um pouco técnico. No mundo corporativo, como criar uma equipe vencedora?

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Publicado em 8 de junho de 2018 às 07h34.

Última atualização em 8 de junho de 2018 às 07h34.

O Brasil é o país do futebol, o que faz com que em épocas de grandes disputas da modalidade todo brasileiro se sinta um pouco técnico, criticando a torto e a direito as decisões do líder de seu time de preferência. Em rodas de discussões sobre o tema, não é difícil ouvir comentários que comecem com um “se eu fosse o técnico...”.

Pois bem, a bola está com você! É sua vez de criar uma equipe vencedora . Caso seja responsável pela operação de uma empresa, equipe ou projeto, ou aspire alguma dessas posições, convido você a fazer um exercício de identificar dentro do grupo onde atua os craques responsáveis por elevar os resultados da companhia e, consequentemente, atrair e fidelizar clientes e profissionais de talento.

A questão é que, na posição de técnico, seu primeiro e mais importante desafio será a auto avaliação. Qual nota você se daria para as habilidades de líder, motivador e facilitador? E para a solidez de conhecimentos que o capacite à tomada de decisões? Como gestor, será sua a responsabilidade de identificar e cultivar os pontos fortes individuais de cada membro, de maneira que a diversidade faça o grupo alcançar os objetivos do negócio.

Feito isso, reflita sobre seus pontos fortes e de melhoria, e parta para a segunda etapa do exercício. Agora será a vez de escalar outros cinco integrantes para formar um time corporativo dos sonhos:

  1. Árbitro – identifique alguém que seja imparcial, justo, perceptivo e intuitivo, sem se deixar envolver pela emoção dos fatos e situações;
  2. Capitão – ele deve liderar pelo exemplo, fornecer instruções claras, inspirar outras pessoas a agir e encontrar soluções para os problemas;
  3. Verdadeiro profissional – é merecedor desse título aquele que compartilha conhecimento e informações abertamente e de bom grado, participa ativamente das ações, fornece soluções e atende a todas as demandas do trabalho de forma eficaz e no prazo;
  4. Estrela do time – para este cargo o profissional deve apresentar um desempenho de alto nível consistentemente, responder com senso de urgência e gostar de desafios, responsabilidades e tarefas independentes;
  5. Recém-contratado – aqui se enquadra o profissional ansioso para aprender novas técnicas e assumir responsabilidades adicionais, além de sugerir novas ideia, processos e procedimentos para a equipe, com grande potencial para se tornar a estrela do time.

E, então, a experiência de criar uma equipe vencedora foi mais fácil ou mais difícil do que você imaginava? Independentemente do seu grau de dificuldade, acredito que a maioria tenha investido um bom tempo para se decidir entre um nome ou outro. E isso é normal, afinal, a ação de recrutar é altamente estratégica e, em tempos de mais com menos, ninguém quer correr o risco de errar.

No texto da próxima semana, volto ao tema para sugerir como gerenciar cada um desses perfis.

Curta o Mundial de futebol!

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

O Brasil é o país do futebol, o que faz com que em épocas de grandes disputas da modalidade todo brasileiro se sinta um pouco técnico, criticando a torto e a direito as decisões do líder de seu time de preferência. Em rodas de discussões sobre o tema, não é difícil ouvir comentários que comecem com um “se eu fosse o técnico...”.

Pois bem, a bola está com você! É sua vez de criar uma equipe vencedora . Caso seja responsável pela operação de uma empresa, equipe ou projeto, ou aspire alguma dessas posições, convido você a fazer um exercício de identificar dentro do grupo onde atua os craques responsáveis por elevar os resultados da companhia e, consequentemente, atrair e fidelizar clientes e profissionais de talento.

A questão é que, na posição de técnico, seu primeiro e mais importante desafio será a auto avaliação. Qual nota você se daria para as habilidades de líder, motivador e facilitador? E para a solidez de conhecimentos que o capacite à tomada de decisões? Como gestor, será sua a responsabilidade de identificar e cultivar os pontos fortes individuais de cada membro, de maneira que a diversidade faça o grupo alcançar os objetivos do negócio.

Feito isso, reflita sobre seus pontos fortes e de melhoria, e parta para a segunda etapa do exercício. Agora será a vez de escalar outros cinco integrantes para formar um time corporativo dos sonhos:

  1. Árbitro – identifique alguém que seja imparcial, justo, perceptivo e intuitivo, sem se deixar envolver pela emoção dos fatos e situações;
  2. Capitão – ele deve liderar pelo exemplo, fornecer instruções claras, inspirar outras pessoas a agir e encontrar soluções para os problemas;
  3. Verdadeiro profissional – é merecedor desse título aquele que compartilha conhecimento e informações abertamente e de bom grado, participa ativamente das ações, fornece soluções e atende a todas as demandas do trabalho de forma eficaz e no prazo;
  4. Estrela do time – para este cargo o profissional deve apresentar um desempenho de alto nível consistentemente, responder com senso de urgência e gostar de desafios, responsabilidades e tarefas independentes;
  5. Recém-contratado – aqui se enquadra o profissional ansioso para aprender novas técnicas e assumir responsabilidades adicionais, além de sugerir novas ideia, processos e procedimentos para a equipe, com grande potencial para se tornar a estrela do time.

E, então, a experiência de criar uma equipe vencedora foi mais fácil ou mais difícil do que você imaginava? Independentemente do seu grau de dificuldade, acredito que a maioria tenha investido um bom tempo para se decidir entre um nome ou outro. E isso é normal, afinal, a ação de recrutar é altamente estratégica e, em tempos de mais com menos, ninguém quer correr o risco de errar.

No texto da próxima semana, volto ao tema para sugerir como gerenciar cada um desses perfis.

Curta o Mundial de futebol!

* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half

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