Por qual ângulo você olha os desafios do seu dia a dia?
É importante ter estratégia em qualquer decisão da carreira, das mais simples às mais complexas
fabianaoliveirarh
Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 09h44.
Última atualização em 10 de fevereiro de 2020 às 09h45.
Outro dia fui a uma reunião e notei que o estacionamento do prédio estava com uma lotação diferente da habitual. Comentei a situação com o manobrista. Ele me explicou que no local estava acontecendo uma série de eventos e fez algumas reclamações sobre o fato, dando a entender que preferia quando o volume de serviço era menor.
Eu não conheço o rapaz nem a rotina dele, e também não sei se o descontentamento que notei tem fundamento. Meu foco não é criticá-lo. A questão é que, enquanto eu me dirigia para a sala do encontro, fiquei pensando na importância de treinarmos nossa visão 360 graus sobre os desafios que se apresentam diante de nós durante a carreira.
No lugar do manobrista, por exemplo, eu teria feito, pelo menos, cinco considerações. No meu entender, elas são válidas para profissionais de todos os níveis hierárquicos.
- Tem mais trabalho, então minha função continuará sendo necessária. Terei mais garantias de ficar empregado, ter aumento salarial ou, quem sabe, ser promovido.
- Com a empresa prosperando, será que a direção pode decidir modernizar algo nos processos da minha função? Como eu posso me antecipar a essa necessidade e melhorar minha qualificação?
- Caso eu comece a não dar conta do trabalho com qualidade, vou reunir fatos e dados para conversar com meu gestor e entender quais são as chances de aumentarmos a equipe.
- Independentemente do cenário, enquanto eu estiver nessa função vou me esforçar para executar meu trabalho com qualidade e me destacar entre os demais profissionais. Assim, serei cada vez melhor no que faço.
- Se acontecer de eu ter certeza de que não estou sendo valorizado como deveria, com base na minha experiência, nos meus resultados de qualidade, nas qualificações que adquiri e nos bons relacionamentos que construí, vou em busca de outra oportunidade que considere melhor.
Veja que não se trata de viver no “mundo de Poliana”, apenas olhando o lado mais colorido das situações. O que eu listei foram pensamentos lógicos que vão permitir que eu tome decisões conscientes na carreira, pensando sempre com a cabeça e não com o estômago, ou seja, sem impulsividade.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half
Outro dia fui a uma reunião e notei que o estacionamento do prédio estava com uma lotação diferente da habitual. Comentei a situação com o manobrista. Ele me explicou que no local estava acontecendo uma série de eventos e fez algumas reclamações sobre o fato, dando a entender que preferia quando o volume de serviço era menor.
Eu não conheço o rapaz nem a rotina dele, e também não sei se o descontentamento que notei tem fundamento. Meu foco não é criticá-lo. A questão é que, enquanto eu me dirigia para a sala do encontro, fiquei pensando na importância de treinarmos nossa visão 360 graus sobre os desafios que se apresentam diante de nós durante a carreira.
No lugar do manobrista, por exemplo, eu teria feito, pelo menos, cinco considerações. No meu entender, elas são válidas para profissionais de todos os níveis hierárquicos.
- Tem mais trabalho, então minha função continuará sendo necessária. Terei mais garantias de ficar empregado, ter aumento salarial ou, quem sabe, ser promovido.
- Com a empresa prosperando, será que a direção pode decidir modernizar algo nos processos da minha função? Como eu posso me antecipar a essa necessidade e melhorar minha qualificação?
- Caso eu comece a não dar conta do trabalho com qualidade, vou reunir fatos e dados para conversar com meu gestor e entender quais são as chances de aumentarmos a equipe.
- Independentemente do cenário, enquanto eu estiver nessa função vou me esforçar para executar meu trabalho com qualidade e me destacar entre os demais profissionais. Assim, serei cada vez melhor no que faço.
- Se acontecer de eu ter certeza de que não estou sendo valorizado como deveria, com base na minha experiência, nos meus resultados de qualidade, nas qualificações que adquiri e nos bons relacionamentos que construí, vou em busca de outra oportunidade que considere melhor.
Veja que não se trata de viver no “mundo de Poliana”, apenas olhando o lado mais colorido das situações. O que eu listei foram pensamentos lógicos que vão permitir que eu tome decisões conscientes na carreira, pensando sempre com a cabeça e não com o estômago, ou seja, sem impulsividade.
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* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half