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Os desafios para chegar ao topo

No mundo corporativo, existe uma crença de que o profissional da área de finanças tem uma vantagem extra para chegar ao cargo de presidente da companhia. Trata-se de um mito. Ao fazermos um levantamento das 100 maiores empresas do Brasil, chegamos à conclusão que seus CEOs vêm de áreas diferentes – comercial, operações, marketing, logística, além de finanças, claro – e também têm formações muito variadas. Esse simples levantamento nos […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 08h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h11.

No mundo corporativo, existe uma crença de que o profissional da área de finanças tem uma vantagem extra para chegar ao cargo de presidente da companhia. Trata-se de um mito. Ao fazermos um levantamento das 100 maiores empresas do Brasil, chegamos à conclusão que seus CEOs vêm de áreas diferentes – comercial, operações, marketing, logística, além de finanças, claro – e também têm formações muito variadas.

Esse simples levantamento nos levou a uma conclusão interessante: às vezes pensamos que determinado cenário está dado, ou seja, de que tal situação vai acontecer de qualquer jeito. O exemplo dos profissionais de finanças é muito bom porque todos pensam que essa é a área-chave da empresa, o departamento que leva ao topo.

Nosso país tem peculiaridades que fazem com que esse mito seja rapidamente desfeito. Temos muitos empreendedores, alguns deles sem formação universitária, que construíram verdadeiros impérios. Outro caso frequente é o das multinacionais que chegam ao Brasil e muitas vezes buscam alguém com uma forte veia comercial para ser o número 1 da operação. Isso para não citar empresas de segmentos muito técnicos como energia e petróleo, que reforçam a necessidade de que o CEO tenha experiência em operações. Cada caso é um caso.

A lição aprendida dessas experiências é a de que não adianta ter certezas demais. Os cenários mudam, as necessidades de cada indústria variam e, principalmente, são influenciadas por momentos de mercado. Hoje, qualquer profissional que se dedique e consiga se destacar dentro de uma organização tem chances reais de chegar ao posto de CEO.

Os desafios são outros: a maior parte dos CEOs que consultamos afirma que suas maiores dificuldades para promover líderes são relacionadas a perfil comportamental. Ou seja, ao invés de formação ou experiência em determinada área, eles se preocupam em desenvolver habilidades como comunicação, inovação, gestão de pessoas e resiliência. Essas sim são as características que levam profissionais ao topo.

No mundo corporativo, existe uma crença de que o profissional da área de finanças tem uma vantagem extra para chegar ao cargo de presidente da companhia. Trata-se de um mito. Ao fazermos um levantamento das 100 maiores empresas do Brasil, chegamos à conclusão que seus CEOs vêm de áreas diferentes – comercial, operações, marketing, logística, além de finanças, claro – e também têm formações muito variadas.

Esse simples levantamento nos levou a uma conclusão interessante: às vezes pensamos que determinado cenário está dado, ou seja, de que tal situação vai acontecer de qualquer jeito. O exemplo dos profissionais de finanças é muito bom porque todos pensam que essa é a área-chave da empresa, o departamento que leva ao topo.

Nosso país tem peculiaridades que fazem com que esse mito seja rapidamente desfeito. Temos muitos empreendedores, alguns deles sem formação universitária, que construíram verdadeiros impérios. Outro caso frequente é o das multinacionais que chegam ao Brasil e muitas vezes buscam alguém com uma forte veia comercial para ser o número 1 da operação. Isso para não citar empresas de segmentos muito técnicos como energia e petróleo, que reforçam a necessidade de que o CEO tenha experiência em operações. Cada caso é um caso.

A lição aprendida dessas experiências é a de que não adianta ter certezas demais. Os cenários mudam, as necessidades de cada indústria variam e, principalmente, são influenciadas por momentos de mercado. Hoje, qualquer profissional que se dedique e consiga se destacar dentro de uma organização tem chances reais de chegar ao posto de CEO.

Os desafios são outros: a maior parte dos CEOs que consultamos afirma que suas maiores dificuldades para promover líderes são relacionadas a perfil comportamental. Ou seja, ao invés de formação ou experiência em determinada área, eles se preocupam em desenvolver habilidades como comunicação, inovação, gestão de pessoas e resiliência. Essas sim são as características que levam profissionais ao topo.

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