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Você já calculou o preço das oportunidades que perdeu?

É preciso ter uma estratégia para manter o preparo e identificar os rumos que a carreira deve tomar

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fabianaoliveirarh

Publicado em 13 de março de 2020 às 15h39.

Última atualização em 15 de março de 2020 às 21h00.

A falta de qualificação técnica foi o motivo que fez com que 42% dos entrevistados pela Robert Half para a produção da 10ª edição do ICRH não conquistassem uma vaga de emprego, de acordo com declaração dos próprios profissionais. Eu entendo que algumas dessas pessoas possam ter esbarrado na dificuldade financeira para custear os cursos adequados, enquanto na outra ponta ainda existem organizações que insistem em contratar o Batman para fazer o trabalho do Robin, ou seja, fazem exigências além da necessidade do cargo. Mas, é preciso considerar que nessa parcela da população que recebeu uma negativa no processo seletivo também estão profissionais que delegam suas carreiras ao acaso.

Falando especificamente desse último grupo que citei, acredito que é um grande risco deixar que o recrutador indique a defasagem do seu currículo. É por isso que eu insisto tanto na questão do planejamento de carreira. Quem se preocupa em fazê-lo sabe onde está, onde quer chegar, quais são os caminhos para alcançar o objetivo e quando é hora de mudar a rota. Afinal, o mercado muda, os nossos desejos também e não há nada de errado nisso.

Um ingrediente importante para entender qual rumo o seu plano de carreira deve tomar é o conhecimento. E não estou falando apenas dos métodos tradicionais em sala de aula. Eu, por exemplo, procuro sempre ficar atento a insights que posso extrair de três momentos:

  1. Leitura - Quem me conhece sabe que eu gosto muito de ler. Vez ou outra, durante a leitura de um livro, revista ou jornal, eu me deparo com uma frase, um parágrafo ou uma citação que fazem com que eu descubra alguma tendência ou reveja minhas atitudes, crenças, padrões de pensamento ou conduta.
  2. Autoavaliação - Crie o hábito de reavaliar as decisões que tomou, as atitudes que teve com outras pessoas ou os projetos que estão demorando para sair do papel. Eu, particularmente, não tenho a disciplina de separar um dia e horário para isso. Mas, constantemente, me pego nesse processo de maneira natural, no retorno para casa, enquanto aguardo o início de uma reunião ou um pouco antes de dormir, por exemplo.
  3. Conversa com outras pessoas - Pela natureza da minha profissão de headhunter, fui treinado para ouvir pessoas e acho isso ótimo. Quando nos abrimos para ouvir o outro, temos mais chances de acessar informações novas, opiniões que podem alterar ou aprimorar o nosso ponto de vista ou dados que ajudam a conectar pensamentos que estavam soltos.

Adquirir conhecimento, ser crítico com você, perceber a necessidade de mudança e agir é a forma mais segura para estar preparado para oportunidades que apareçam no seu caminho. Afinal, como disse o escritorH. Jackson Brown, “nada é mais caro do que uma oportunidade perdida”.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

A falta de qualificação técnica foi o motivo que fez com que 42% dos entrevistados pela Robert Half para a produção da 10ª edição do ICRH não conquistassem uma vaga de emprego, de acordo com declaração dos próprios profissionais. Eu entendo que algumas dessas pessoas possam ter esbarrado na dificuldade financeira para custear os cursos adequados, enquanto na outra ponta ainda existem organizações que insistem em contratar o Batman para fazer o trabalho do Robin, ou seja, fazem exigências além da necessidade do cargo. Mas, é preciso considerar que nessa parcela da população que recebeu uma negativa no processo seletivo também estão profissionais que delegam suas carreiras ao acaso.

Falando especificamente desse último grupo que citei, acredito que é um grande risco deixar que o recrutador indique a defasagem do seu currículo. É por isso que eu insisto tanto na questão do planejamento de carreira. Quem se preocupa em fazê-lo sabe onde está, onde quer chegar, quais são os caminhos para alcançar o objetivo e quando é hora de mudar a rota. Afinal, o mercado muda, os nossos desejos também e não há nada de errado nisso.

Um ingrediente importante para entender qual rumo o seu plano de carreira deve tomar é o conhecimento. E não estou falando apenas dos métodos tradicionais em sala de aula. Eu, por exemplo, procuro sempre ficar atento a insights que posso extrair de três momentos:

  1. Leitura - Quem me conhece sabe que eu gosto muito de ler. Vez ou outra, durante a leitura de um livro, revista ou jornal, eu me deparo com uma frase, um parágrafo ou uma citação que fazem com que eu descubra alguma tendência ou reveja minhas atitudes, crenças, padrões de pensamento ou conduta.
  2. Autoavaliação - Crie o hábito de reavaliar as decisões que tomou, as atitudes que teve com outras pessoas ou os projetos que estão demorando para sair do papel. Eu, particularmente, não tenho a disciplina de separar um dia e horário para isso. Mas, constantemente, me pego nesse processo de maneira natural, no retorno para casa, enquanto aguardo o início de uma reunião ou um pouco antes de dormir, por exemplo.
  3. Conversa com outras pessoas - Pela natureza da minha profissão de headhunter, fui treinado para ouvir pessoas e acho isso ótimo. Quando nos abrimos para ouvir o outro, temos mais chances de acessar informações novas, opiniões que podem alterar ou aprimorar o nosso ponto de vista ou dados que ajudam a conectar pensamentos que estavam soltos.

Adquirir conhecimento, ser crítico com você, perceber a necessidade de mudança e agir é a forma mais segura para estar preparado para oportunidades que apareçam no seu caminho. Afinal, como disse o escritorH. Jackson Brown, “nada é mais caro do que uma oportunidade perdida”.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half

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