O desafio do feedback
Em pleno 2015, um assunto, bem antigo, ainda é lenda ou colocado de escanteio em muitas empresas: o feedback! Por que será que é tão difícil implantá-lo e fazer com que seja aplicado de forma correta? Quando este tema veio à tona em recente evento realizado pela Robert Half com lideranças de recursos humanos, todos concordaram com um ponto crucial: se o feedback não fizer parte da cultura da empresa; […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2015 às 08h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h05.
Em pleno 2015, um assunto, bem antigo, ainda é lenda ou colocado de escanteio em muitas empresas: o feedback! Por que será que é tão difícil implantá-lo e fazer com que seja aplicado de forma correta?
Quando este tema veio à tona em recente evento realizado pela Robert Half com lideranças de recursos humanos, todos concordaram com um ponto crucial: se o feedback não fizer parte da cultura da empresa; se o CEO da companhia não enxergar valor nessa ação e não praticar com seus diretores, não espere que as outras esferas da gestão o façam. Este pode ser o ponto de partida.
Mas outra pergunta também deve ser respondida: as pessoas querem receber feedback? Um gerente da minha equipe entrevistou alguns candidatos para uma vaga na empresa. Àqueles que não foram selecionados, ele se colocou à disposição para conversar sobre os motivos pelos quais a pessoa não foi escolhida para a função. Porém, os candidatos não se mostraram muito abertos a ouvir.
É preciso entender que o feedback é uma via de mão dupla. Dar e também estar preparado para receber. Não deve ser encarado como uma conversa de caráter pessoal para apontar somente erros e se tornar uma caça às bruxas. Esse momento deve ser percebido com uma oportunidade de troca e crescimento para gestor e funcionário.
Em pleno 2015, um assunto, bem antigo, ainda é lenda ou colocado de escanteio em muitas empresas: o feedback! Por que será que é tão difícil implantá-lo e fazer com que seja aplicado de forma correta?
Quando este tema veio à tona em recente evento realizado pela Robert Half com lideranças de recursos humanos, todos concordaram com um ponto crucial: se o feedback não fizer parte da cultura da empresa; se o CEO da companhia não enxergar valor nessa ação e não praticar com seus diretores, não espere que as outras esferas da gestão o façam. Este pode ser o ponto de partida.
Mas outra pergunta também deve ser respondida: as pessoas querem receber feedback? Um gerente da minha equipe entrevistou alguns candidatos para uma vaga na empresa. Àqueles que não foram selecionados, ele se colocou à disposição para conversar sobre os motivos pelos quais a pessoa não foi escolhida para a função. Porém, os candidatos não se mostraram muito abertos a ouvir.
É preciso entender que o feedback é uma via de mão dupla. Dar e também estar preparado para receber. Não deve ser encarado como uma conversa de caráter pessoal para apontar somente erros e se tornar uma caça às bruxas. Esse momento deve ser percebido com uma oportunidade de troca e crescimento para gestor e funcionário.