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Não corra, Lola, não corra

A grande maioria das pessoas quer chegar ao topo da carreira profissional rápido. De forma bem grosseira: antes dos 30 ser gerente, aos 40 assumir uma diretoria e até os 50 (ou menos), a presidência, para, então, aposentar. Se puder acelerar a transição de um para o outro, um tanto melhor. Nessa incansável busca, pulam de um cargo para outro, mudam de empresa e acabam perdendo importantes etapas da formação […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 14h44.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h48.

A grande maioria das pessoas quer chegar ao topo da carreira profissional rápido. De forma bem grosseira: antes dos 30 ser gerente, aos 40 assumir uma diretoria e até os 50 (ou menos), a presidência, para, então, aposentar. Se puder acelerar a transição de um para o outro, um tanto melhor. Nessa incansável busca, pulam de um cargo para outro, mudam de empresa e acabam perdendo importantes etapas da formação profissional.

O bloqueio do WhastApp essa semana trouxe esse imediatismo em evidência. “Como assim não vou conseguir mandar mensagens instantâneas para que a outra pessoa imediatamente responda?” – inaceitável. Para que o apocalipse da comunicação não acontecesse, valeu apelar para VPN e baixar os outros mil aplicativos similares disponíveis no mercado. A necessidade de velocidade cada vez maior em outras áreas da vida acaba refletindo também na área profissional.

Só que construir uma carreira leva anos, é cansativo e, em alguns momentos, pode ser repetitivo. Mas faz parte do aprendizado. Há algumas habilidades que somente são desenvolvidas com o passar do tempo. A resiliência para momentos de conflito é uma delas. Um profissional experiente, em geral, reage de forma mais tranquila aos atritos do dia a dia, pois ele sabe que determinadas discussões não vão levá-lo a lugar nenhum. Como ele sabe? Porque já passou por isso antes. Diferentemente de um colega com menos vivência na mesma função. É natural que isso aconteça.

Para 2016, calma! Respeite o tempo do seu crescimento profissional, não pule etapas. Não é preciso correr tanto. A longevidade da sua carreira e da sua vida pessoal dependem disso.

A grande maioria das pessoas quer chegar ao topo da carreira profissional rápido. De forma bem grosseira: antes dos 30 ser gerente, aos 40 assumir uma diretoria e até os 50 (ou menos), a presidência, para, então, aposentar. Se puder acelerar a transição de um para o outro, um tanto melhor. Nessa incansável busca, pulam de um cargo para outro, mudam de empresa e acabam perdendo importantes etapas da formação profissional.

O bloqueio do WhastApp essa semana trouxe esse imediatismo em evidência. “Como assim não vou conseguir mandar mensagens instantâneas para que a outra pessoa imediatamente responda?” – inaceitável. Para que o apocalipse da comunicação não acontecesse, valeu apelar para VPN e baixar os outros mil aplicativos similares disponíveis no mercado. A necessidade de velocidade cada vez maior em outras áreas da vida acaba refletindo também na área profissional.

Só que construir uma carreira leva anos, é cansativo e, em alguns momentos, pode ser repetitivo. Mas faz parte do aprendizado. Há algumas habilidades que somente são desenvolvidas com o passar do tempo. A resiliência para momentos de conflito é uma delas. Um profissional experiente, em geral, reage de forma mais tranquila aos atritos do dia a dia, pois ele sabe que determinadas discussões não vão levá-lo a lugar nenhum. Como ele sabe? Porque já passou por isso antes. Diferentemente de um colega com menos vivência na mesma função. É natural que isso aconteça.

Para 2016, calma! Respeite o tempo do seu crescimento profissional, não pule etapas. Não é preciso correr tanto. A longevidade da sua carreira e da sua vida pessoal dependem disso.

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