Transformação Digital: três desafios que tiram o sono de muitos líderes
A hora é das empresas se organizarem para continuarem se mantendo competitivas, sem esquecer que as pessoas são parte fundamental da estratégia
patalv01
Publicado em 24 de setembro de 2021 às 08h30.
Muito do que vimos nos últimos 18 meses foram empresas acelerando o passo na jornada da transformação digital, seja para permitir que a operação se mantivesse em pleno funcionamento, em ambiente remoto, presencial ou híbrido, ou - ainda - para se manter competitiva diante da concorrência, considerando as exigências do momento ou o novo perfil do consumidor. Eu arrisco a dizer que nenhuma empresa é a mesma, se compararmos à realidade dela antes da pandemia.
Em algumas organizações mais maduras, os movimentos de evolução ou transição certamente foram mais naturais e geraram menos traumas. Mas, de uma forma geral, acredito que todas enfrentaram ou estão enfrentando, pelo menos, um desses três desafios:
1) Estratégico
Houve uma clara corrida de empresas de diferentes portes para continuar entregando valor para o seu público-alvo. Na pesquisa Transformação Digital - Prioridades e Desafios de Empresas no Brasil, que a Robert Half realizou em parceria com o Insper, mapeamos que, estrategicamente falando, reformular o modelo de negócio, identificando os potenciais impactos das tecnologias digitais sobre as transações, os produtos e/ou serviços realizados foi o principal desafio de empresas de todos os portes.
2) Organizacional
Como é natural, qualquer mudança de método, processo ou tecnologia impacta diretamente na rotina dos colaboradores da empresa, entre os quais sempre existirão os mais dispostos a se adaptar e alguns mais conservadores. Nesse contexto, o mesmo estudo mapeou que em 37% das empresas de médio porte mudar a cultura organizacional tem sido o principal desafio organizacional da transformação digital. Já em 32% das companhias de pequeno porte e 35% das grandes empresas, os esforços têm sido para adequar o modelo de gestão e trabalho ao novo momento.
3) Sistêmico
Difundir uma nova tecnologia no ambiente digital de qualquer companhia nem sempre é uma tarefa fácil. Além da complexidade natural do processo e de regulamentações como a LGPD, também há a necessidade de criar barreiras contra os ataques dos cibercriminosos, que têm atuado com muito profissionalismo. É por conta dessa junção de fatores que não surpreende quando a pesquisa aponta que, entre os desafios sistêmicos existentes, as organizações se consideram menos preparadas quando o assunto é garantir a segurança e a privacidade dos dados de diferentes naturezas. Essa é a percepção de 27% das empresas de pequeno porte, 33% das de médio porte e 28% das grandes organizações.
Equipe: o grande diferencial em momentos estratégicos
Ter uma equipe com profissionais contratados de maneira estratégica, ocupando as posições que mais se adequam ao seu perfil é fundamental para o sucesso da organização em qualquer momento da economia, do mercado ou do país. Porém, em períodos delicados, instáveis ou de mudança, esse cuidado é ainda mais necessário.
Sem dúvidas, a hora é de determinar quais projetos da transformação digital ou dos movimentos de retomada devem ganhar mais atenção. Mas, paralelamente a isso, sugiro aos líderes manterem o hábito de realizar uma auditoria nas habilidades do time interno para verificar se todos estão habilitados a conduzir a organização ao patamar que ele merece estar.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar
Muito do que vimos nos últimos 18 meses foram empresas acelerando o passo na jornada da transformação digital, seja para permitir que a operação se mantivesse em pleno funcionamento, em ambiente remoto, presencial ou híbrido, ou - ainda - para se manter competitiva diante da concorrência, considerando as exigências do momento ou o novo perfil do consumidor. Eu arrisco a dizer que nenhuma empresa é a mesma, se compararmos à realidade dela antes da pandemia.
Em algumas organizações mais maduras, os movimentos de evolução ou transição certamente foram mais naturais e geraram menos traumas. Mas, de uma forma geral, acredito que todas enfrentaram ou estão enfrentando, pelo menos, um desses três desafios:
1) Estratégico
Houve uma clara corrida de empresas de diferentes portes para continuar entregando valor para o seu público-alvo. Na pesquisa Transformação Digital - Prioridades e Desafios de Empresas no Brasil, que a Robert Half realizou em parceria com o Insper, mapeamos que, estrategicamente falando, reformular o modelo de negócio, identificando os potenciais impactos das tecnologias digitais sobre as transações, os produtos e/ou serviços realizados foi o principal desafio de empresas de todos os portes.
2) Organizacional
Como é natural, qualquer mudança de método, processo ou tecnologia impacta diretamente na rotina dos colaboradores da empresa, entre os quais sempre existirão os mais dispostos a se adaptar e alguns mais conservadores. Nesse contexto, o mesmo estudo mapeou que em 37% das empresas de médio porte mudar a cultura organizacional tem sido o principal desafio organizacional da transformação digital. Já em 32% das companhias de pequeno porte e 35% das grandes empresas, os esforços têm sido para adequar o modelo de gestão e trabalho ao novo momento.
3) Sistêmico
Difundir uma nova tecnologia no ambiente digital de qualquer companhia nem sempre é uma tarefa fácil. Além da complexidade natural do processo e de regulamentações como a LGPD, também há a necessidade de criar barreiras contra os ataques dos cibercriminosos, que têm atuado com muito profissionalismo. É por conta dessa junção de fatores que não surpreende quando a pesquisa aponta que, entre os desafios sistêmicos existentes, as organizações se consideram menos preparadas quando o assunto é garantir a segurança e a privacidade dos dados de diferentes naturezas. Essa é a percepção de 27% das empresas de pequeno porte, 33% das de médio porte e 28% das grandes organizações.
Equipe: o grande diferencial em momentos estratégicos
Ter uma equipe com profissionais contratados de maneira estratégica, ocupando as posições que mais se adequam ao seu perfil é fundamental para o sucesso da organização em qualquer momento da economia, do mercado ou do país. Porém, em períodos delicados, instáveis ou de mudança, esse cuidado é ainda mais necessário.
Sem dúvidas, a hora é de determinar quais projetos da transformação digital ou dos movimentos de retomada devem ganhar mais atenção. Mas, paralelamente a isso, sugiro aos líderes manterem o hábito de realizar uma auditoria nas habilidades do time interno para verificar se todos estão habilitados a conduzir a organização ao patamar que ele merece estar.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar