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Diversidade, equidade e inclusão: muito mais do que “chamar para a festa”

Dia da Consciência Negra é um momento importante para refletirmos sobre o quanto ainda podemos evoluir em boas práticas de DEI

(Unsplash/Unsplash)
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Publicado em 19 de novembro de 2021 às 08h30.

Amanhã, 20 de novembro, é o Dia da Consciência Negra. A data, sem dúvidas, é um momento importante para reconhecermos os direitos conquistados pelas pessoas negras na sociedade brasileira, mas sem deixarmos de refletir sobre o que ainda pode e deve ser feito para evoluirmos nos quesitos diversidade, equidade e inclusão (DEI), inclusive no ambiente corporativo, a começar pelo processo seletivo.

Recrutamento e seleção: uma etapa importante dessa trajetória

Durante o mapeamento do Guia Salarial 2022, a equipe da Robert Half identificou que90% das empresas entrevistadas com atuação no Brasil afirmam já terem feito alguma mudança em seus processos de recrutamento e seleção para garantir mais diversidade e inclusão nas contratações. Entre as principais mudanças estão: adaptação dos anúncios de vagas para atrair talentos mais diversos, uso de currículos sem dados pessoais e treinamentos de viés inconsciente para a equipe de recrutamento e liderança.

Motivos para aderir às boas práticas de DEI nas organizações

Não há dúvida de que pessoas e empresas estão cada vez mais engajadas no tema, mas é fato, também, que ainda há muito caminho a percorrer nesse sentido. Não apenas pelo assunto estar sob foco dos holofotes, mas por ser um direito das pessoas sub-representadas e porque as práticas de DEI geram reais impactos positivos na produtividade da equipe, na cultura da empresa, na atração de investidores, retenção de talentos e na promoção de um ambiente mais criativo e inovador, como apuramos no Guia Salarial.

Sugestões para a criação de um ambiente corporativo mais diverso e inclusivo

Acredito que a lista de benefícios que citei é bem convincente para motivar as empresas a caminharem de maneira efetiva em direção a um patamar mais diverso, inclusivo e, consequentemente, mais competitivo hoje e no futuro. Se esse é o desejo da sua organização, gostaria de compartilhar algumas sugestões de boas práticas de DEI que tenho visto no contato com líderes e profissionais de organizações de diferentes portes e segmentos:

As pessoas querem apenas poder ser quem são, quando e onde quiserem

Clima inclusivo é aquele no qual as pessoas se sentem seguras e apoiadas para serem quem são, com tratamento justo, acesso às mesmas oportunidades, reconhecimento e valorização. É um espaço no qual elas sabem que podem se expressar e que serão ouvidas com atenção e empatia.

É comum dizerem que diversidade é convidar para a festa. Fala-se, ainda, que a inclusão é chamar para dançar. Mas eu acredito que é mais que isso: a inclusão vai além, é a pessoa sentir-se à vontade para ir para a pista de dança “se” e “quando” ela quiser.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

Amanhã, 20 de novembro, é o Dia da Consciência Negra. A data, sem dúvidas, é um momento importante para reconhecermos os direitos conquistados pelas pessoas negras na sociedade brasileira, mas sem deixarmos de refletir sobre o que ainda pode e deve ser feito para evoluirmos nos quesitos diversidade, equidade e inclusão (DEI), inclusive no ambiente corporativo, a começar pelo processo seletivo.

Recrutamento e seleção: uma etapa importante dessa trajetória

Durante o mapeamento do Guia Salarial 2022, a equipe da Robert Half identificou que90% das empresas entrevistadas com atuação no Brasil afirmam já terem feito alguma mudança em seus processos de recrutamento e seleção para garantir mais diversidade e inclusão nas contratações. Entre as principais mudanças estão: adaptação dos anúncios de vagas para atrair talentos mais diversos, uso de currículos sem dados pessoais e treinamentos de viés inconsciente para a equipe de recrutamento e liderança.

Motivos para aderir às boas práticas de DEI nas organizações

Não há dúvida de que pessoas e empresas estão cada vez mais engajadas no tema, mas é fato, também, que ainda há muito caminho a percorrer nesse sentido. Não apenas pelo assunto estar sob foco dos holofotes, mas por ser um direito das pessoas sub-representadas e porque as práticas de DEI geram reais impactos positivos na produtividade da equipe, na cultura da empresa, na atração de investidores, retenção de talentos e na promoção de um ambiente mais criativo e inovador, como apuramos no Guia Salarial.

Sugestões para a criação de um ambiente corporativo mais diverso e inclusivo

Acredito que a lista de benefícios que citei é bem convincente para motivar as empresas a caminharem de maneira efetiva em direção a um patamar mais diverso, inclusivo e, consequentemente, mais competitivo hoje e no futuro. Se esse é o desejo da sua organização, gostaria de compartilhar algumas sugestões de boas práticas de DEI que tenho visto no contato com líderes e profissionais de organizações de diferentes portes e segmentos:

As pessoas querem apenas poder ser quem são, quando e onde quiserem

Clima inclusivo é aquele no qual as pessoas se sentem seguras e apoiadas para serem quem são, com tratamento justo, acesso às mesmas oportunidades, reconhecimento e valorização. É um espaço no qual elas sabem que podem se expressar e que serão ouvidas com atenção e empatia.

É comum dizerem que diversidade é convidar para a festa. Fala-se, ainda, que a inclusão é chamar para dançar. Mas eu acredito que é mais que isso: a inclusão vai além, é a pessoa sentir-se à vontade para ir para a pista de dança “se” e “quando” ela quiser.

Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.

*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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