Devo esperar as eleições para mexer em minha equipe?
Não dá para ficar de braços cruzados até outubro. É recomendável planejar as ações desde já para garantir um time de alto nível e a consistência na entrega de resultados.
patalv01
Publicado em 30 de agosto de 2018 às 09h21.
A frustração com a atividade mais fraca observada no 1º semestre deste ano, aquém do que era previsto no final do ano passado, tem abalado a confiança dos executivos brasileiros. Além disso, a incerteza com relação ao cenário político às vésperas de uma eleição presidencial também corrobora com uma percepção menos otimista.
Esse cenário afetou diretamente a confiança dos brasileiros, segundo o ICRH, que registrou queda de otimismo de profissionais e recrutadores, seja com relação à situação atual ou às expectativas futuras. No entanto, não adianta ficar parado.
É fato que muitas decisões importantes dentro das empresas dependem do resultado das eleições, quando será mais fácil ter clareza dos rumos do mercado. Porém, não seria prudente esperar até o último trimestre do ano de braços cruzados aguardando o pleito de outubro. É recomendável planejar as ações desde já para garantir um time de alto nível e a consistência na entrega de resultados.
Vale lembrar que o índice de desemprego dos profissionais especializados ainda é baixo na comparação com a taxa da população em geral e, consequentemente, a disponibilidade de mão de obra qualificada está reduzida. Ou seja, é importante dedicar tempo para olhar para as necessidades da equipe interna e garantir um processo de recrutamento de sucesso.
Dentro de casa
Reter talentos está entre as principais preocupações dos recrutadores, atrás apenas de encontrar profissionais qualificados. Assim, o período atual deve ser visto como uma oportunidade de olhar para dentro de casa e analisar quem são os profissionais-chave na estrutura da empresa e na linha de sucessão. Alinhe as perspectivas de carreira do curto e médio prazo e foque na retenção desses profissionais. Lembre-se: profissionais qualificados não estão tão disponíveis assim e os melhores tendem a ser abordados de maneira cada vez mais agressiva pelo mercado.
*Fernando Mantovanié diretor geral da Robert Half
A frustração com a atividade mais fraca observada no 1º semestre deste ano, aquém do que era previsto no final do ano passado, tem abalado a confiança dos executivos brasileiros. Além disso, a incerteza com relação ao cenário político às vésperas de uma eleição presidencial também corrobora com uma percepção menos otimista.
Esse cenário afetou diretamente a confiança dos brasileiros, segundo o ICRH, que registrou queda de otimismo de profissionais e recrutadores, seja com relação à situação atual ou às expectativas futuras. No entanto, não adianta ficar parado.
É fato que muitas decisões importantes dentro das empresas dependem do resultado das eleições, quando será mais fácil ter clareza dos rumos do mercado. Porém, não seria prudente esperar até o último trimestre do ano de braços cruzados aguardando o pleito de outubro. É recomendável planejar as ações desde já para garantir um time de alto nível e a consistência na entrega de resultados.
Vale lembrar que o índice de desemprego dos profissionais especializados ainda é baixo na comparação com a taxa da população em geral e, consequentemente, a disponibilidade de mão de obra qualificada está reduzida. Ou seja, é importante dedicar tempo para olhar para as necessidades da equipe interna e garantir um processo de recrutamento de sucesso.
Dentro de casa
Reter talentos está entre as principais preocupações dos recrutadores, atrás apenas de encontrar profissionais qualificados. Assim, o período atual deve ser visto como uma oportunidade de olhar para dentro de casa e analisar quem são os profissionais-chave na estrutura da empresa e na linha de sucessão. Alinhe as perspectivas de carreira do curto e médio prazo e foque na retenção desses profissionais. Lembre-se: profissionais qualificados não estão tão disponíveis assim e os melhores tendem a ser abordados de maneira cada vez mais agressiva pelo mercado.
*Fernando Mantovanié diretor geral da Robert Half