Como estão os sobreviventes da sua empresa?
Com a onda de otimismo de volta, não esqueça de olhar para quem vestiu a camisa nos momentos mais difíceis.
patalv01
Publicado em 22 de março de 2019 às 08h19.
Última atualização em 22 de março de 2019 às 09h21.
Recentemente, um estudo da Robert Half mapeou que os profissionais estão muito otimistas com relação ao mercado de trabalho, considerando o momento atual e os próximos meses. Isso é ótimo! Afinal, todos nós estávamos ansiosos por ver a famosa luz no fim do túnel que nos tirasse de tantas incertezas, não é mesmo?
Para esse novo momento, minha recomendação é que, na sua empresa, enquanto um grupo avalia a retomada de projetos que estavam paralisados, outro se dedique a mapear a situação dos profissionais que permaneceram fiéis à companhia durante os últimos três ou quatro anos de constantes desafios. Aqui, refiro-me àqueles que vestiram a camisa da empresa e entenderam que era preciso fazer mais com menos, sem garantia de contrapartidas imediatas.
Chegou a hora de reconhecer esses profissionais. Essa ação deve fazer parte do seu plano de retenção e pode ter início com base em cinco reflexões.
- Quais são os profissionais que estiveram ao seu lado no período de crise?
- Você está próximo daqueles que vestem a camisa da empresa?
- O salário dos profissionais da sua empresa estão abaixo do mercado ou no limite do que é praticado?
- Há alguma possibilidade de melhoria entre os benefícios oferecidos?
- Eles se sentem valorizados e felizes ou estão desgastados e algo os incomoda?
Converse com seus subordinados diretos para entender se eles continuam se sentindo desafiados no cargo, o que mais gostam nas atividades que executam e se sentem que suas habilidades estão sendo totalmente utilizadas. Trabalhadores felizes são mais motivados e ajudam a motivar. Aproveitando que nesta semana comemoramos do Dia Internacional da Felicidade, lembre-se: independentemente dos avanços da tecnologia, sua empresa é formada por pessoas que, além da remuneração, valorizam perspectiva de carreira, qualidade de vida e boa relação com o gestor direto. Então, esteja atento a esses pontos e zele pelo seu time.
Não é inteligente perder talentos para a concorrência em um momento como este, pois a busca por profissionais qualificados tende a ser cada vez mais acirrada.
*Fernando Mantovanié diretor geral da Robert Half
Recentemente, um estudo da Robert Half mapeou que os profissionais estão muito otimistas com relação ao mercado de trabalho, considerando o momento atual e os próximos meses. Isso é ótimo! Afinal, todos nós estávamos ansiosos por ver a famosa luz no fim do túnel que nos tirasse de tantas incertezas, não é mesmo?
Para esse novo momento, minha recomendação é que, na sua empresa, enquanto um grupo avalia a retomada de projetos que estavam paralisados, outro se dedique a mapear a situação dos profissionais que permaneceram fiéis à companhia durante os últimos três ou quatro anos de constantes desafios. Aqui, refiro-me àqueles que vestiram a camisa da empresa e entenderam que era preciso fazer mais com menos, sem garantia de contrapartidas imediatas.
Chegou a hora de reconhecer esses profissionais. Essa ação deve fazer parte do seu plano de retenção e pode ter início com base em cinco reflexões.
- Quais são os profissionais que estiveram ao seu lado no período de crise?
- Você está próximo daqueles que vestem a camisa da empresa?
- O salário dos profissionais da sua empresa estão abaixo do mercado ou no limite do que é praticado?
- Há alguma possibilidade de melhoria entre os benefícios oferecidos?
- Eles se sentem valorizados e felizes ou estão desgastados e algo os incomoda?
Converse com seus subordinados diretos para entender se eles continuam se sentindo desafiados no cargo, o que mais gostam nas atividades que executam e se sentem que suas habilidades estão sendo totalmente utilizadas. Trabalhadores felizes são mais motivados e ajudam a motivar. Aproveitando que nesta semana comemoramos do Dia Internacional da Felicidade, lembre-se: independentemente dos avanços da tecnologia, sua empresa é formada por pessoas que, além da remuneração, valorizam perspectiva de carreira, qualidade de vida e boa relação com o gestor direto. Então, esteja atento a esses pontos e zele pelo seu time.
Não é inteligente perder talentos para a concorrência em um momento como este, pois a busca por profissionais qualificados tende a ser cada vez mais acirrada.
*Fernando Mantovanié diretor geral da Robert Half