Como comprovar habilidades comportamentais?
As qualidades comportamentais ganham peso cada vez maior nos processos de seleção das empresas. Diferentemente de projetos e seus resultados, é mais difícil apresentar em seu currículo que você é um bom colega de trabalho ou que consegue manter a calma em situações de estresse. Em uma entrevista pessoal, você pode até falar sobre essas características, mas elas só serão realmente comprovadas na convivência diária. Como, então, um empregador consegue […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2015 às 10h36.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h00.
As qualidades comportamentais ganham peso cada vez maior nos processos de seleção das empresas. Diferentemente de projetos e seus resultados, é mais difícil apresentar em seu currículo que você é um bom colega de trabalho ou que consegue manter a calma em situações de estresse. Em uma entrevista pessoal, você pode até falar sobre essas características, mas elas só serão realmente comprovadas na convivência diária. Como, então, um empregador consegue saber se você tem o que ele procura e como você pode provar que é a pessoa certa para o cargo?
O primeiro aspecto a ser considerado é que os recrutadores são especialistas em ler pessoas. Isso quer dizer que se você tentar ser o que não é em uma entrevista, eles vão perceber. O segundo ponto é que para comprovar aquilo que foi dito na conversa, eles buscarão referências a seu respeito. É principalmente nesse momento que serão analisadas mais profundamente suas características comportamentais. Por esse motivo que as referências são tão importantes.
Mas não se iluda pensando que o recrutador vai falar somente com as pessoas que você indicar. Já tivemos casos em que o empregador conhecia outras pessoas que trabalharam com o candidato e que este não as havia indicado como referência. E foi justamente a opinião destas pessoas que mais contou para a contratação do novo funcionário.
É fundamental compreender que as habilidades comportamentais são desenvolvidas constantemente e não por conveniência (como no momento da entrevista de emprego). Ser um bom colega de trabalho, saber lidar com situações de estresse e não perder o equilíbrio, conseguir administrar picos de demanda sem comprometer o relacionamento com seus pares são conquistas de longo prazo e são o que vão diferenciar o bom do ótimo profissional.
As qualidades comportamentais ganham peso cada vez maior nos processos de seleção das empresas. Diferentemente de projetos e seus resultados, é mais difícil apresentar em seu currículo que você é um bom colega de trabalho ou que consegue manter a calma em situações de estresse. Em uma entrevista pessoal, você pode até falar sobre essas características, mas elas só serão realmente comprovadas na convivência diária. Como, então, um empregador consegue saber se você tem o que ele procura e como você pode provar que é a pessoa certa para o cargo?
O primeiro aspecto a ser considerado é que os recrutadores são especialistas em ler pessoas. Isso quer dizer que se você tentar ser o que não é em uma entrevista, eles vão perceber. O segundo ponto é que para comprovar aquilo que foi dito na conversa, eles buscarão referências a seu respeito. É principalmente nesse momento que serão analisadas mais profundamente suas características comportamentais. Por esse motivo que as referências são tão importantes.
Mas não se iluda pensando que o recrutador vai falar somente com as pessoas que você indicar. Já tivemos casos em que o empregador conhecia outras pessoas que trabalharam com o candidato e que este não as havia indicado como referência. E foi justamente a opinião destas pessoas que mais contou para a contratação do novo funcionário.
É fundamental compreender que as habilidades comportamentais são desenvolvidas constantemente e não por conveniência (como no momento da entrevista de emprego). Ser um bom colega de trabalho, saber lidar com situações de estresse e não perder o equilíbrio, conseguir administrar picos de demanda sem comprometer o relacionamento com seus pares são conquistas de longo prazo e são o que vão diferenciar o bom do ótimo profissional.