Ame o que você faz, mas não confie só nisso
O lema é muito conhecido no mundo do trabalho: ame o que você faz, e terá sucesso profissional. As novas gerações já incorporaram o discurso e hoje é muito difícil encontrar um jovem que não busque um trabalho recompensador e motivador. É cada vez mais fácil vê-los dispensarem oportunidades porque não encontraram propósito no que fazem. O problema é que o “amar o que se faz” é uma visão romantizada. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2014 às 08h00.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h15.
O lema é muito conhecido no mundo do trabalho: ame o que você faz, e terá sucesso profissional. As novas gerações já incorporaram o discurso e hoje é muito difícil encontrar um jovem que não busque um trabalho recompensador e motivador. É cada vez mais fácil vê-los dispensarem oportunidades porque não encontraram propósito no que fazem.
O problema é que o “amar o que se faz” é uma visão romantizada. No mundo real, todos temos que fazer algumas atividades que amamos, mas também precisamos cumprir tarefas que odiamos. Um exemplo: muitos profissionais dizem que amam ser gestores de equipes, mas entre as responsabilidades de um chefe, está a de demitir pessoas. Nunca conheci quem goste de fazer isso. O mesmo vale para todas as profissões. Professores, médicos, executivos, todos precisam, em algum momento, fazer o que não gostam.
A boa notícia é que é perfeitamente possível conciliar as duas coisas. É importante ter em mente que, apesar das tarefas ruins ou entediantes, existe um objetivo maior no qual é preciso concentrar-se. Para quem busca um emprego, é importante não ter a ilusão de que a nova oportunidade será repleta de atividades estimulantes, relacionamentos perfeitos e rotina recompensadora. Haverá dias difíceis, e não serão poucos.
Antes de dispensar uma oportunidade porque precisará fazer atividades das quais não gosta ou não se identifica, pense que você pode aprender e, eventualmente até gostar delas. E, caso isso não aconteça, saiba que, como em toda relação, no trabalho o amor também tem seus percalços.
O lema é muito conhecido no mundo do trabalho: ame o que você faz, e terá sucesso profissional. As novas gerações já incorporaram o discurso e hoje é muito difícil encontrar um jovem que não busque um trabalho recompensador e motivador. É cada vez mais fácil vê-los dispensarem oportunidades porque não encontraram propósito no que fazem.
O problema é que o “amar o que se faz” é uma visão romantizada. No mundo real, todos temos que fazer algumas atividades que amamos, mas também precisamos cumprir tarefas que odiamos. Um exemplo: muitos profissionais dizem que amam ser gestores de equipes, mas entre as responsabilidades de um chefe, está a de demitir pessoas. Nunca conheci quem goste de fazer isso. O mesmo vale para todas as profissões. Professores, médicos, executivos, todos precisam, em algum momento, fazer o que não gostam.
A boa notícia é que é perfeitamente possível conciliar as duas coisas. É importante ter em mente que, apesar das tarefas ruins ou entediantes, existe um objetivo maior no qual é preciso concentrar-se. Para quem busca um emprego, é importante não ter a ilusão de que a nova oportunidade será repleta de atividades estimulantes, relacionamentos perfeitos e rotina recompensadora. Haverá dias difíceis, e não serão poucos.
Antes de dispensar uma oportunidade porque precisará fazer atividades das quais não gosta ou não se identifica, pense que você pode aprender e, eventualmente até gostar delas. E, caso isso não aconteça, saiba que, como em toda relação, no trabalho o amor também tem seus percalços.