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Uma barreira ao avanço das fintechs

Estudo mostra que empresas com faturamento médio de US$ 10 bilhões preferem negócios com bancos que já conhecem em vez de optar só por tarifa mais baixa

Agência do Itaú: o histórico de financiamento ainda é o que pesa para as empresas (Germano Lüders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 05h30.

Última atualização em 29 de agosto de 2019 às 15h12.

A abertura de bancos digitais tem despertado a curiosidade de pequenos investidores ávidos por serviços inovadores sem custos (ou, pelo menos, com tarifas mais baixas). Mas no mundo das grandes empresas a realidade é bem diferente. Quando executivos de finanças revisam os contratos de suas companhias com os bancos , dão preferência às instituições com as quais já possuem relacionamento — em especial aquelas com quem têm histórico de crédito.

Um levantamento realizado pela consultoria PwC com 238 empresas com faturamento médio de 10 bilhões de dólares, de 37 países, mostra que os custos são apenas o terceiro critério observado pelos profissionais de finanças na hora de fechar negócio com os bancos. E apenas 28% consideram estratégica a análise das soluções inovadoras oferecidas pelas instituições.

O problema é que a capacidade das instituições tradicionais de inovar e se reinventar diante da crescente ameaça de fintechs e bancos digitais é fundamental para a saúde financeira de seus clientes no médio e no longo prazo. “Os tesoureiros sabem que a tecnologia será essencial para o mercado bancário nos próximos anos, mas estão focados no curto prazo na hora de fechar contratos para suas companhias”, diz Paulo Mantovani, diretor da PwC Brasil.

-(EXAME/Exame)

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Um levantamento realizado pela consultoria PwC com 238 empresas com faturamento médio de 10 bilhões de dólares, de 37 países, mostra que os custos são apenas o terceiro critério observado pelos profissionais de finanças na hora de fechar negócio com os bancos. E apenas 28% consideram estratégica a análise das soluções inovadoras oferecidas pelas instituições.

O problema é que a capacidade das instituições tradicionais de inovar e se reinventar diante da crescente ameaça de fintechs e bancos digitais é fundamental para a saúde financeira de seus clientes no médio e no longo prazo. “Os tesoureiros sabem que a tecnologia será essencial para o mercado bancário nos próximos anos, mas estão focados no curto prazo na hora de fechar contratos para suas companhias”, diz Paulo Mantovani, diretor da PwC Brasil.

-(EXAME/Exame)

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