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Um novo plano para a Agrenco

A intrincada negociação envolvendo a processadora de soja Agrenco, seus credores e acionistas pode estar chegando um ponto de acordo. Depois de disputas judiciais, ameaças de falência, suspensão da negociação dos papéis em bolsa e brigas entre acionistas e administradores, a empresa, que está em processo de recuperação desde 2009, parece ter conseguido um acordo para apaziguar todas as partes. Na quinta-feira haverá uma assembléia em que será apresentado formalmente […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 18h09.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h18.

A intrincada negociação envolvendo a processadora de soja Agrenco, seus credores e acionistas pode estar chegando um ponto de acordo. Depois de disputas judiciais, ameaças de falência, suspensão da negociação dos papéis em bolsa e brigas entre acionistas e administradores, a empresa, que está em processo de recuperação desde 2009, parece ter conseguido um acordo para apaziguar todas as partes.

Na quinta-feira haverá uma assembléia em que será apresentado formalmente um plano de capitalização. O plano já foi avaliado na última sexta-feira pelos credores e deve ser aprovado. O prazo de pagamento das dívidas foi reduzido de 14 para oito anos. Um acordo costurado com o fundo GEM — Global Yeld Fund Limited vai garantir a capitlização de até 130 milhões de reais para a empresa. Em troca, o fundo terá um desconto de 10,5% no valor da média de dez pregões para adquirir ações da empresa.

Caso a empresa utilize todo o dinheiro disponível, haverá uma diluição de aproximadamente 30% da companhia levando-se em conta os valores das BDRs negociadas hoje, a 2,23 reais.

Com a capitalização, a Agrenco deverá retomar suas atividades na usina de Alto Araguaia, no Mato Grosso, em maio. A fábrica de Caarapó, no Mato Grosso do Sul, deverá iniciar a produção em agosto.

A consultoria Alvarez e Marsal, que negociou o acordo com os credores, deverá substituir a Íntegra, que assessorou o processo de recuperação judicial desde seu início.

Além disso, os conselhos de administração da Agrenco Limited, com sede nas Bermudas, da Agrenco Brasil e da Agrenco NV, na Holanda, deverão ser unificados.

A intrincada negociação envolvendo a processadora de soja Agrenco, seus credores e acionistas pode estar chegando um ponto de acordo. Depois de disputas judiciais, ameaças de falência, suspensão da negociação dos papéis em bolsa e brigas entre acionistas e administradores, a empresa, que está em processo de recuperação desde 2009, parece ter conseguido um acordo para apaziguar todas as partes.

Na quinta-feira haverá uma assembléia em que será apresentado formalmente um plano de capitalização. O plano já foi avaliado na última sexta-feira pelos credores e deve ser aprovado. O prazo de pagamento das dívidas foi reduzido de 14 para oito anos. Um acordo costurado com o fundo GEM — Global Yeld Fund Limited vai garantir a capitlização de até 130 milhões de reais para a empresa. Em troca, o fundo terá um desconto de 10,5% no valor da média de dez pregões para adquirir ações da empresa.

Caso a empresa utilize todo o dinheiro disponível, haverá uma diluição de aproximadamente 30% da companhia levando-se em conta os valores das BDRs negociadas hoje, a 2,23 reais.

Com a capitalização, a Agrenco deverá retomar suas atividades na usina de Alto Araguaia, no Mato Grosso, em maio. A fábrica de Caarapó, no Mato Grosso do Sul, deverá iniciar a produção em agosto.

A consultoria Alvarez e Marsal, que negociou o acordo com os credores, deverá substituir a Íntegra, que assessorou o processo de recuperação judicial desde seu início.

Além disso, os conselhos de administração da Agrenco Limited, com sede nas Bermudas, da Agrenco Brasil e da Agrenco NV, na Holanda, deverão ser unificados.

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