Um deslize na Casa Branca
A postura de presidente Dilma Rousseff ao lado de seu colega Barack Obama durante o discurso de ambos no jardim da Casa Branca, logo após encontro no salão oval, causou preocupação entre a equipe da própria Dilma. Auxiliares ficaram desconcertados não apenas com o tom usado pela presidente em alguns momentos, como também com o longo discurso. A fala de Dilma foi tão extensa que deixou pouco tempo para o anfitrião […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 17h49.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h30.
A postura de presidente Dilma Rousseff ao lado de seu colega Barack Obama durante o discurso de ambos no jardim da Casa Branca, logo após encontro no salão oval, causou preocupação entre a equipe da própria Dilma. Auxiliares ficaram desconcertados não apenas com o tom usado pela presidente em alguns momentos, como também com o longo discurso. A fala de Dilma foi tão extensa que deixou pouco tempo para o anfitrião falar. Apesar da usual simpatia, Obama não disfarçou o constrangimento ao ouvir as críticas sobre a política cambial adotada por seu governo.
Pessoas próximas à presidente dizem que ela não respeita roteiros e não consegue seguir as notas preparadas pelo Itamaraty e por seu assessor Marco Aurélio Garcia. Em uma situação protocolar, como a visita à Casa Branca, esse comportamento pode levar a um pequeno mal estar diplomático. Foi o que aconteceu.
A postura de presidente Dilma Rousseff ao lado de seu colega Barack Obama durante o discurso de ambos no jardim da Casa Branca, logo após encontro no salão oval, causou preocupação entre a equipe da própria Dilma. Auxiliares ficaram desconcertados não apenas com o tom usado pela presidente em alguns momentos, como também com o longo discurso. A fala de Dilma foi tão extensa que deixou pouco tempo para o anfitrião falar. Apesar da usual simpatia, Obama não disfarçou o constrangimento ao ouvir as críticas sobre a política cambial adotada por seu governo.
Pessoas próximas à presidente dizem que ela não respeita roteiros e não consegue seguir as notas preparadas pelo Itamaraty e por seu assessor Marco Aurélio Garcia. Em uma situação protocolar, como a visita à Casa Branca, esse comportamento pode levar a um pequeno mal estar diplomático. Foi o que aconteceu.