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Tempo fechado na Vanguarda

A relação entre os sócios da Vanguarda Agro azedou de vez. Os representantes da Veremonte, holding do espanhol Enrique Bañuelos que detém 22% da empresa, se afastaram hoje da administração e do conselho de administração da vanguarda por discordarem da posição de outros dois sócios que possuem participações importantes na empresa, Otaviano Piveta e Hélio Seibel. Em reunião na manhã de hoje, Marcelo Paracchini, presidente da Veremonte, deixou a presidência […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 17h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h42.

A relação entre os sócios da Vanguarda Agro azedou de vez. Os representantes da Veremonte, holding do espanhol Enrique Bañuelos que detém 22% da empresa, se afastaram hoje da administração e do conselho de administração da vanguarda por discordarem da posição de outros dois sócios que possuem participações importantes na empresa, Otaviano Piveta e Hélio Seibel.

Em reunião na manhã de hoje, Marcelo Paracchini, presidente da Veremonte, deixou a presidência do conselho da Vanguarda. Antônio Romanoski, que também representava a Veremonte no conselho da companhia, acompanhou Paracchini. Além deles, Sérgio Malacrida, diretor financeiro, e Fábio Tsubouchi, diretor de relações com investidores, ambos ligados à Veremonte, também entregaram seus cargos.

A mudança ocorreu depois que a Veremonte não conseguiu convencer os sócios a criar um fundo de terras com a venda de 49% dos 100 000 hectares de terras próprias que a companhia possui. O objetivo, segundo Paracchini, seria capitalizar a empresa com cerca de 500 milhões de reais e permitir que ela desfrutasse de melhores condições no mercado, tanto de venda de sua produção como na compra de insumo. Os sócios teriam se oposto por discordarem da comissão que a Veremonte cobraria para administrar o fundo. Seriam 2% de taxa de administração e 20% de taxa de desempenho, dependendo dos resultados. “Seria uma grande economia, já que hoje a companhia trabalha endividada e paga cerca de 50 milhões de reais de juros por ano”, afirma Paracchini.

Sem acordo, a Veremonte decidiu pela saída estratégica e já anunciou que exercerá o direito de compra de 5% de ações que hoje pertencem a Piveta. Com isso, a empresa de Bañuelos passará a ter a maior participação na Vanguarda, de 27%. Pivetta sairá dos atuais 27% para 22%. Seibel detém cerca de 8%. O objetivo da Veremonte é continuar aumentando sua participação na Vanguarda até garantir maioria e poder voltar ao controle da administração.

A relação entre os sócios da Vanguarda Agro azedou de vez. Os representantes da Veremonte, holding do espanhol Enrique Bañuelos que detém 22% da empresa, se afastaram hoje da administração e do conselho de administração da vanguarda por discordarem da posição de outros dois sócios que possuem participações importantes na empresa, Otaviano Piveta e Hélio Seibel.

Em reunião na manhã de hoje, Marcelo Paracchini, presidente da Veremonte, deixou a presidência do conselho da Vanguarda. Antônio Romanoski, que também representava a Veremonte no conselho da companhia, acompanhou Paracchini. Além deles, Sérgio Malacrida, diretor financeiro, e Fábio Tsubouchi, diretor de relações com investidores, ambos ligados à Veremonte, também entregaram seus cargos.

A mudança ocorreu depois que a Veremonte não conseguiu convencer os sócios a criar um fundo de terras com a venda de 49% dos 100 000 hectares de terras próprias que a companhia possui. O objetivo, segundo Paracchini, seria capitalizar a empresa com cerca de 500 milhões de reais e permitir que ela desfrutasse de melhores condições no mercado, tanto de venda de sua produção como na compra de insumo. Os sócios teriam se oposto por discordarem da comissão que a Veremonte cobraria para administrar o fundo. Seriam 2% de taxa de administração e 20% de taxa de desempenho, dependendo dos resultados. “Seria uma grande economia, já que hoje a companhia trabalha endividada e paga cerca de 50 milhões de reais de juros por ano”, afirma Paracchini.

Sem acordo, a Veremonte decidiu pela saída estratégica e já anunciou que exercerá o direito de compra de 5% de ações que hoje pertencem a Piveta. Com isso, a empresa de Bañuelos passará a ter a maior participação na Vanguarda, de 27%. Pivetta sairá dos atuais 27% para 22%. Seibel detém cerca de 8%. O objetivo da Veremonte é continuar aumentando sua participação na Vanguarda até garantir maioria e poder voltar ao controle da administração.

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