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Sócia do Hermes Pardini barra compra do Fleury

A demora na conclusão da venda da rede de laboratórios Fleury para o fundo de investimento Gávea tem uma “culpada” — a empresária Áurea Pardini, uma das sócias do laboratório mineiro Hermes Pardini. O que uma coisa tem a ver com a outra? O Gávea, hoje sócio minoritário do Hermes Pardini, pretende unir as duas empresas. Ao longo da negociação, porém, Áurea sentiu que estava sendo prejudicada. Ela e seus dois irmãos se tornariam sócios minoritários da empresa […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 13h45.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h23.

LABORATÓRIO FLEURY: sócia de empresa concorrente emperrou a aquisição

A demora na conclusão da venda da rede de laboratórios Fleury para o fundo de investimento Gávea tem uma “culpada” — a empresária Áurea Pardini, uma das sócias do laboratório mineiro Hermes Pardini. O que uma coisa tem a ver com a outra? O Gávea, hoje sócio minoritário do Hermes Pardini, pretende unir as duas empresas. Ao longo da negociação, porém, Áurea sentiu que estava sendo prejudicada. Ela e seus dois irmãos se tornariam sócios minoritários da empresa resultante da fusão. E passariam o controle de sua companhia adiante sem ganhar, para isso, um prêmio, o que é praxe em negociações desse tipo. Áurea decidiu, então, contratar a butique americana de fusões e aquisições Greenhill para negociar com o Gávea melhores condições para sua família. Pelo acordo de acionistas do Hermes Pardini, qualquer fusão tem de ser aprovada por unanimidade pelos três irmãos. Ou seja: se Áurea não quiser, não tem negócio. A acionista e as empresas não comentaram.

LABORATÓRIO FLEURY: sócia de empresa concorrente emperrou a aquisição

A demora na conclusão da venda da rede de laboratórios Fleury para o fundo de investimento Gávea tem uma “culpada” — a empresária Áurea Pardini, uma das sócias do laboratório mineiro Hermes Pardini. O que uma coisa tem a ver com a outra? O Gávea, hoje sócio minoritário do Hermes Pardini, pretende unir as duas empresas. Ao longo da negociação, porém, Áurea sentiu que estava sendo prejudicada. Ela e seus dois irmãos se tornariam sócios minoritários da empresa resultante da fusão. E passariam o controle de sua companhia adiante sem ganhar, para isso, um prêmio, o que é praxe em negociações desse tipo. Áurea decidiu, então, contratar a butique americana de fusões e aquisições Greenhill para negociar com o Gávea melhores condições para sua família. Pelo acordo de acionistas do Hermes Pardini, qualquer fusão tem de ser aprovada por unanimidade pelos três irmãos. Ou seja: se Áurea não quiser, não tem negócio. A acionista e as empresas não comentaram.

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