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Problemas no primeiro investimento do KKR no Brasil

Há um ano e meio, o fundo americano KKR comprou, por 1,5 bilhão de reais, a fornecedora de serviços de TI Aceco. Foi um negócio celebrado. Afinal, era a primeira aquisição no Brasil do mais tradicional fundo de private equity do mundo — seus executivos disseram ter analisado mais de 100 negócios até chegar a ele. Esse capricho, no entanto, não serviu para muita coisa. O real desvalorizou 70% desde […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 16h09.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h50.

Há um ano e meio, o fundo americano KKR comprou, por 1,5 bilhão de reais, a fornecedora de serviços de TI Aceco. Foi um negócio celebrado. Afinal, era a primeira aquisição no Brasil do mais tradicional fundo de private equity do mundo — seus executivos disseram ter analisado mais de 100 negócios até chegar a ele. Esse capricho, no entanto, não serviu para muita coisa. O real desvalorizou 70% desde o anúncio da transação, um pesadelo para fundos que precisam dar retorno em dólares. A crise, naturalmente, também está atrapalhando a Aceco, que deu prejuízo de 26 milhões de reais no ano passado. Para complicar ainda mais, o KKR endividou a Aceco para financiar a aquisição, e ficou difícil pagar. Hoje, tenta renegociar uma dívida de 500 milhões de reais com o banco Bradesco. Procurada, a empresa não comentou.

Há um ano e meio, o fundo americano KKR comprou, por 1,5 bilhão de reais, a fornecedora de serviços de TI Aceco. Foi um negócio celebrado. Afinal, era a primeira aquisição no Brasil do mais tradicional fundo de private equity do mundo — seus executivos disseram ter analisado mais de 100 negócios até chegar a ele. Esse capricho, no entanto, não serviu para muita coisa. O real desvalorizou 70% desde o anúncio da transação, um pesadelo para fundos que precisam dar retorno em dólares. A crise, naturalmente, também está atrapalhando a Aceco, que deu prejuízo de 26 milhões de reais no ano passado. Para complicar ainda mais, o KKR endividou a Aceco para financiar a aquisição, e ficou difícil pagar. Hoje, tenta renegociar uma dívida de 500 milhões de reais com o banco Bradesco. Procurada, a empresa não comentou.

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