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Os motivos para a saída da presidente da GM

Os motivos da saída da executiva americana Denise Johnson da presidência da operação brasileira da General Motors, apenas sete meses após assumir o cargo, não foram apenas de “ordem pessoal”, como disse o presidente da corporação na América do Sul, Jaime Ardilla. Executivos e especialistas de mercado ouvidos por EXAME afirmaram que Denise não estava satisfeita com a qualidade dos produtos, nem com o comprometimento de sua equipe. O caso […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 16h22.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h27.

Os motivos da saída da executiva americana Denise Johnson da presidência da operação brasileira da General Motors, apenas sete meses após assumir o cargo, não foram apenas de “ordem pessoal”, como disse o presidente da corporação na América do Sul, Jaime Ardilla.
Executivos e especialistas de mercado ouvidos por EXAME afirmaram que Denise não estava satisfeita com a qualidade dos produtos, nem com o comprometimento de sua equipe.
O caso mais explícito desse descontentamento teria ocorrido no fim do ano passado. A executiva vetou o lançamento da nova versão da picape Montana e entrou em rota de colisão com o responsável pelo projeto, o vice-presidente de engenharia da montadora, Pedro Mandruchakian.
Denise questionou qualidade do carro e exigiu alterações que resultaram em um atraso de dois meses para o lançamento da nova Montana. A demora, e os prejuízos causados por ela, desagradaram a matriz e teriam enfraquecido a posição de Denise.

A GM não comenta o assunto e limita-se em reproduzir a nota de Ardilla (publicada abaixo).

Prezado(a) jornalista,

Eu lamento informá-los(as) que a Presidente da GM do Brasil, Denise Johnson, decidiu deixar a empresa em busca de novas oportunidades de carreira. As razões para a saída da Denise são de ordem pessoal. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer a Denise por suas contribuições à General Motors e, especialmente, à GM do Brasil durante sua gestão aqui.

Até que um novo executivo seja nomeado para o cargo, eu assumirei as responsabilidades de Presidente da GM do Brasil em adição às responsabilidades como Presidente da GM América do Sul.

Jaime Ardila
Presidente da GM América do Sul

Os motivos da saída da executiva americana Denise Johnson da presidência da operação brasileira da General Motors, apenas sete meses após assumir o cargo, não foram apenas de “ordem pessoal”, como disse o presidente da corporação na América do Sul, Jaime Ardilla.
Executivos e especialistas de mercado ouvidos por EXAME afirmaram que Denise não estava satisfeita com a qualidade dos produtos, nem com o comprometimento de sua equipe.
O caso mais explícito desse descontentamento teria ocorrido no fim do ano passado. A executiva vetou o lançamento da nova versão da picape Montana e entrou em rota de colisão com o responsável pelo projeto, o vice-presidente de engenharia da montadora, Pedro Mandruchakian.
Denise questionou qualidade do carro e exigiu alterações que resultaram em um atraso de dois meses para o lançamento da nova Montana. A demora, e os prejuízos causados por ela, desagradaram a matriz e teriam enfraquecido a posição de Denise.

A GM não comenta o assunto e limita-se em reproduzir a nota de Ardilla (publicada abaixo).

Prezado(a) jornalista,

Eu lamento informá-los(as) que a Presidente da GM do Brasil, Denise Johnson, decidiu deixar a empresa em busca de novas oportunidades de carreira. As razões para a saída da Denise são de ordem pessoal. Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer a Denise por suas contribuições à General Motors e, especialmente, à GM do Brasil durante sua gestão aqui.

Até que um novo executivo seja nomeado para o cargo, eu assumirei as responsabilidades de Presidente da GM do Brasil em adição às responsabilidades como Presidente da GM América do Sul.

Jaime Ardila
Presidente da GM América do Sul

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