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Os fundos de private equity vão gastar

A valorização do dólar está facilitando a vida dos fundos de private equity que captaram dinheiro no ano passado — 7,8 bilhões de dólares, no total, para investir em empresas latino- americanas. Como têm de dar seu retorno também em dólares, a taxa de câmbio é uma variável crucial em seus investimentos. Com a crise dos últimos meses e o real barato, a ordem é gastar o mais rapidamente possível. […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 19h27.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h07.

A valorização do dólar está facilitando a vida dos fundos de private equity que captaram dinheiro no ano passado — 7,8 bilhões de dólares, no total, para investir em empresas latino- americanas. Como têm de dar seu retorno também em dólares, a taxa de câmbio é uma variável crucial em seus investimentos. Com a crise dos últimos meses e o real barato, a ordem é gastar o mais rapidamente possível. Em novembro, quando o fundo Advent, de Patrice Etlin, captou 2,1 bilhões de dólares, a taxa de câmbio estava em 2,55 reais. Com o dólar na casa dos 3,10, Etlin ganhou quase 1,2 bilhão de reais a mais para investir. Como esse tipo de fundo pode manter seus investimentos por anos, qualquer alívio futuro na situação econômica brasileira — e, portanto, no câmbio — representaria uma quase garantia de lucro. Claro, quem comprou empresas nos tempos de real caro terá de penar para dar bons retornos.

A valorização do dólar está facilitando a vida dos fundos de private equity que captaram dinheiro no ano passado — 7,8 bilhões de dólares, no total, para investir em empresas latino- americanas. Como têm de dar seu retorno também em dólares, a taxa de câmbio é uma variável crucial em seus investimentos. Com a crise dos últimos meses e o real barato, a ordem é gastar o mais rapidamente possível. Em novembro, quando o fundo Advent, de Patrice Etlin, captou 2,1 bilhões de dólares, a taxa de câmbio estava em 2,55 reais. Com o dólar na casa dos 3,10, Etlin ganhou quase 1,2 bilhão de reais a mais para investir. Como esse tipo de fundo pode manter seus investimentos por anos, qualquer alívio futuro na situação econômica brasileira — e, portanto, no câmbio — representaria uma quase garantia de lucro. Claro, quem comprou empresas nos tempos de real caro terá de penar para dar bons retornos.

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