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Meirelles é o Plano A, dizem petistas a banqueiros

Emissários do ex-presidente Lula passaram as últimas semanas tentando convencer banqueiros de que a ideia de lançar Henrique Meirelles à sucessão de Dilma não é o plano B do PT, mas, sim, o plano A. Em conversas reservadas que aconteceram no início de novembro, os petistas apresentaram seu “modelo” para acalmar o nervosismo do mercado financeiro com as crises econômica e política e tentar, com isso, garantir que a presidente […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 13h57.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h50.

Emissários do ex-presidente Lula passaram as últimas semanas tentando convencer banqueiros de que a ideia de lançar Henrique Meirelles à sucessão de Dilma não é o plano B do PT, mas, sim, o plano A. Em conversas reservadas que aconteceram no início de novembro, os petistas apresentaram seu “modelo” para acalmar o nervosismo do mercado financeiro com as crises econômica e política e tentar, com isso, garantir que a presidente Dilma Rousseff conclua seu mandato. A premissa, claro, é a ida de Meirelles para o Ministério da Fazenda. Caso a economia melhore em suas mãos, ele se tornaria o candidato do governo à Presidência em 2018, com o apoio de Lula, que abriria mão da candidatura — não por altruísmo, mas por ter concluído que não venceria e que é melhor ter um aliado no poder do que a oposição. Claro, é o tipo de cenário que depende de inúmeras variáveis. Dilma precisa aceitar Meirelles e aturá-lo, a economia precisa melhorar e Lula precisa, de fato, desistir de ser candidato. A turma do mercado, claro, gostou do que ouviu. Mas, como Meirelles nem ministro é, continua com os dois pés atrás.

Emissários do ex-presidente Lula passaram as últimas semanas tentando convencer banqueiros de que a ideia de lançar Henrique Meirelles à sucessão de Dilma não é o plano B do PT, mas, sim, o plano A. Em conversas reservadas que aconteceram no início de novembro, os petistas apresentaram seu “modelo” para acalmar o nervosismo do mercado financeiro com as crises econômica e política e tentar, com isso, garantir que a presidente Dilma Rousseff conclua seu mandato. A premissa, claro, é a ida de Meirelles para o Ministério da Fazenda. Caso a economia melhore em suas mãos, ele se tornaria o candidato do governo à Presidência em 2018, com o apoio de Lula, que abriria mão da candidatura — não por altruísmo, mas por ter concluído que não venceria e que é melhor ter um aliado no poder do que a oposição. Claro, é o tipo de cenário que depende de inúmeras variáveis. Dilma precisa aceitar Meirelles e aturá-lo, a economia precisa melhorar e Lula precisa, de fato, desistir de ser candidato. A turma do mercado, claro, gostou do que ouviu. Mas, como Meirelles nem ministro é, continua com os dois pés atrás.

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