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Mais dor de cabeça para a OAS

A recuperação judicial da empreiteira OAS continua causando fortes emoções. O último bafafá foi causado pela revelação de que a OAS bancou um guarda-móveis usado durante cinco anos pelo ex-presidente Lula. A empreiteira gastou com isso, até janeiro, 20 000 reais por mês. Além de explicar esses pagamentos para Sergio Moro e companhia, os executivos da OAS terão de aplacar a ira dos credores — que descobriram, pelos jornais, que a […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 19h35.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h44.

A recuperação judicial da empreiteira OAS continua causando fortes emoções. O último bafafá foi causado pela revelação de que a OAS bancou um guarda-móveis usado durante cinco anos pelo ex-presidente Lula. A empreiteira gastou com isso, até janeiro, 20 000 reais por mês. Além de explicar esses pagamentos para Sergio Moro e companhia, os executivos da OAS terão de aplacar a ira dos credores — que descobriram, pelos jornais, que a quebrada empresa continuava tendo esse tipo de gasto. A consultoria Alvarez & Marsal, administradora judicial da OAS, pediu esclarecimentos. A empreiteira disse, em resumo, que cometeu um equívoco e que os pagamentos, considerados “irrisórios”, não foram pegos no pente-fino feito antes do pedido de recuperação judicial. No limite, o juiz da recuperação pode mandar prender os diretores da OAS por crime falimentar. OAS e Alvarez & Marsal não comentaram.

Atualização: a OAS diz ter enviado cópia do contrato de armazenamento e cópia da rescisão ao administrador judicial e informa que contratou escritórios de advocacia para uma investigação interna para “apurar eventuais desvios ocorridos durante o período de janeiro de 2015 até a data atual”. A companhia também afirma que, no dia 14 de março, houve decisão do juiz pelo encerramento do assunto no âmbito da recuperação judicial.

A recuperação judicial da empreiteira OAS continua causando fortes emoções. O último bafafá foi causado pela revelação de que a OAS bancou um guarda-móveis usado durante cinco anos pelo ex-presidente Lula. A empreiteira gastou com isso, até janeiro, 20 000 reais por mês. Além de explicar esses pagamentos para Sergio Moro e companhia, os executivos da OAS terão de aplacar a ira dos credores — que descobriram, pelos jornais, que a quebrada empresa continuava tendo esse tipo de gasto. A consultoria Alvarez & Marsal, administradora judicial da OAS, pediu esclarecimentos. A empreiteira disse, em resumo, que cometeu um equívoco e que os pagamentos, considerados “irrisórios”, não foram pegos no pente-fino feito antes do pedido de recuperação judicial. No limite, o juiz da recuperação pode mandar prender os diretores da OAS por crime falimentar. OAS e Alvarez & Marsal não comentaram.

Atualização: a OAS diz ter enviado cópia do contrato de armazenamento e cópia da rescisão ao administrador judicial e informa que contratou escritórios de advocacia para uma investigação interna para “apurar eventuais desvios ocorridos durante o período de janeiro de 2015 até a data atual”. A companhia também afirma que, no dia 14 de março, houve decisão do juiz pelo encerramento do assunto no âmbito da recuperação judicial.

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