Luis Stuhlberger muda estratégia do Verde
Luis Stuhlberger, o gestor de fundos mais bem-sucedido do Brasil, mudou de ideia. Na manhã do dia 17 de março, o gestor do fundo Verde decidiu “zerar” sua aposta na valorização do dólar — uma aposta responsável pelo fenomenal retorno de 29% do Verde em 2015. A percepção de que a crise política não acabaria tão cedo — e que, portanto, o dólar continuaria forte — mudou após a enxurrada […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2016 às 17h42.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h43.
Luis Stuhlberger, o gestor de fundos mais bem-sucedido do Brasil, mudou de ideia. Na manhã do dia 17 de março, o gestor do fundo Verde decidiu “zerar” sua aposta na valorização do dólar — uma aposta responsável pelo fenomenal retorno de 29% do Verde em 2015.
A percepção de que a crise política não acabaria tão cedo — e que, portanto, o dólar continuaria forte — mudou após a enxurrada de más notícias para o governo no mês de março.
“Não tenho vocação para ficar na frente de uma passeata com 1 milhão de pessoas”, disse um bem-humorado Stuhlberger a EXAME na tarde daquilo que ele mesmo definiu como o “dia da capitulação”. Naquele mesmo dia 17, a bolsa teve a maior alta em sete anos e o dólar caiu.
A exposição do Verde ao dólar diminuiu de 30% para 20%, patamar considerado por ele o menor possível, já que o fundo também investe no exterior. No auge, o percentual chegou a 80%. Stuhlberger, crítico feroz da bagunça fiscal brasileira, sabe que os problemas nacionais não vão acabar com um eventual impeachment — mas sabe também que o mercado pode demorar bastante para voltar a se preocupar com eles.
A prova de que Stuhlberger não virou um otimista da noite para o dia: ele aproveitou a alta recente para vender ações brasileiras. A participação da bolsa no Verde caiu de 5% para 1% em março.
Luis Stuhlberger, o gestor de fundos mais bem-sucedido do Brasil, mudou de ideia. Na manhã do dia 17 de março, o gestor do fundo Verde decidiu “zerar” sua aposta na valorização do dólar — uma aposta responsável pelo fenomenal retorno de 29% do Verde em 2015.
A percepção de que a crise política não acabaria tão cedo — e que, portanto, o dólar continuaria forte — mudou após a enxurrada de más notícias para o governo no mês de março.
“Não tenho vocação para ficar na frente de uma passeata com 1 milhão de pessoas”, disse um bem-humorado Stuhlberger a EXAME na tarde daquilo que ele mesmo definiu como o “dia da capitulação”. Naquele mesmo dia 17, a bolsa teve a maior alta em sete anos e o dólar caiu.
A exposição do Verde ao dólar diminuiu de 30% para 20%, patamar considerado por ele o menor possível, já que o fundo também investe no exterior. No auge, o percentual chegou a 80%. Stuhlberger, crítico feroz da bagunça fiscal brasileira, sabe que os problemas nacionais não vão acabar com um eventual impeachment — mas sabe também que o mercado pode demorar bastante para voltar a se preocupar com eles.
A prova de que Stuhlberger não virou um otimista da noite para o dia: ele aproveitou a alta recente para vender ações brasileiras. A participação da bolsa no Verde caiu de 5% para 1% em março.