Longe do normal
A bolsa brasileira já subiu 45% neste ano, mas ainda está muito longe de voltar ao patamar de tempos normais. A maior recessão da história transparece num levantamento exclusivo da empresa de informações financeiras Economatica. Segundo o estudo, 51 companhias abertas brasileiras ainda valem em bolsa menos do que seu patrimônio. Entre as 55 que fazem parte do Ibovespa, 16 estão nessa situação. De maneira simplificada, isso significa que os […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2016 às 10h07.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h27.
A bolsa brasileira já subiu 45% neste ano, mas ainda está muito longe de voltar ao patamar de tempos normais. A maior recessão da história transparece num levantamento exclusivo da empresa de informações financeiras Economatica. Segundo o estudo, 51 companhias abertas brasileiras ainda valem em bolsa menos do que seu patrimônio. Entre as 55 que fazem parte do Ibovespa, 16 estão nessa situação. De maneira simplificada, isso significa que os investidores acreditam que essas empresas valem menos do que a soma de seus principais bens, como máquinas e imóveis. O número melhorou em relação ao fim do ano passado, quando 20 companhias do Ibovespa valiam menos do que o patrimônio, mas o resultado ainda é ruim. Em 2014, por exemplo, apenas 11 empresas eram avaliadas dessa forma; em 2012, oito; em 2010, três. No ranking das empresas mais baratas da bolsa, estão as endividadas e as que atuam em setores problemáticos, caso da companhia aérea Gol, das siderúrgicas Gerdau e Usiminas, das incorporadoras PDG, Rossi e Tecnisa e da empresa de telefonia Oi (que pediu recuperação judicial).
A bolsa brasileira já subiu 45% neste ano, mas ainda está muito longe de voltar ao patamar de tempos normais. A maior recessão da história transparece num levantamento exclusivo da empresa de informações financeiras Economatica. Segundo o estudo, 51 companhias abertas brasileiras ainda valem em bolsa menos do que seu patrimônio. Entre as 55 que fazem parte do Ibovespa, 16 estão nessa situação. De maneira simplificada, isso significa que os investidores acreditam que essas empresas valem menos do que a soma de seus principais bens, como máquinas e imóveis. O número melhorou em relação ao fim do ano passado, quando 20 companhias do Ibovespa valiam menos do que o patrimônio, mas o resultado ainda é ruim. Em 2014, por exemplo, apenas 11 empresas eram avaliadas dessa forma; em 2012, oito; em 2010, três. No ranking das empresas mais baratas da bolsa, estão as endividadas e as que atuam em setores problemáticos, caso da companhia aérea Gol, das siderúrgicas Gerdau e Usiminas, das incorporadoras PDG, Rossi e Tecnisa e da empresa de telefonia Oi (que pediu recuperação judicial).