Kepler Weber pode partir para a briga com o BNDES
A Kepler Weber, fabricante de equipamentos para armazenar e transportar grãos, está a um passo de comprar uma briga com o BNDES, seu principal credor. A origem de tudo é a contração de uma dívida de 150 milhões de reais em 2007. O acordo dá ao BNDES o direito de convertê-la em ações. Mas, para a companhia, o valor da conversão de cada papel deve ser de 26 reais […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 06h31.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h41.
A Kepler Weber, fabricante de equipamentos para armazenar e transportar grãos, está a um passo de comprar uma briga com o BNDES, seu principal credor. A origem de tudo é a contração de uma dívida de 150 milhões de reais em 2007. O acordo dá ao BNDES o direito de convertê-la em ações. Mas, para a companhia, o valor da conversão de cada papel deve ser de 26 reais mais a variação dos juros no período. Para o BNDES, é de 16 reais. Se converter a dívida no preço que quer, o BNDES passará a deter 17% da empresa — diluindo os demais acionistas, claro, entre eles o fundo de pensão Previ. As ações estão cotadas a 42 reais hoje. A Kepler estuda discutir o contrato na arbitragem. O medo, porém, é brigar com o BNDES e perder o acesso ao crédito do banco.
A Kepler Weber, fabricante de equipamentos para armazenar e transportar grãos, está a um passo de comprar uma briga com o BNDES, seu principal credor. A origem de tudo é a contração de uma dívida de 150 milhões de reais em 2007. O acordo dá ao BNDES o direito de convertê-la em ações. Mas, para a companhia, o valor da conversão de cada papel deve ser de 26 reais mais a variação dos juros no período. Para o BNDES, é de 16 reais. Se converter a dívida no preço que quer, o BNDES passará a deter 17% da empresa — diluindo os demais acionistas, claro, entre eles o fundo de pensão Previ. As ações estão cotadas a 42 reais hoje. A Kepler estuda discutir o contrato na arbitragem. O medo, porém, é brigar com o BNDES e perder o acesso ao crédito do banco.