Fraude atinge sete em 10 empresas no Brasil
As descobertas de fraudes em empresas brasileiras estão se multiplicando mais rápido do que nos outros países. É o que aponta um relatório inédito elaborado pela empresa de investigação americana Kroll, que ouviu 901 executivos ao redor do globo em parceria com a unidade de inteligência da revista inglesa Economist. Segundo a pesquisa, 74% das companhias brasileiras sofreram pelo menos um episódio de fraude nos últimos 12 meses — contra […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2013 às 10h20.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h46.
As descobertas de fraudes em empresas brasileiras estão se multiplicando mais rápido do que nos outros países. É o que aponta um relatório inédito elaborado pela empresa de investigação americana Kroll, que ouviu 901 executivos ao redor do globo em parceria com a unidade de inteligência da revista inglesa Economist.
Segundo a pesquisa, 74% das companhias brasileiras sofreram pelo menos um episódio de fraude nos últimos 12 meses — contra 54% em 2012. O crime mais comum no país foi o roubo de estoque ou de ativos (37%) – neste quesito, só não perdemos para os países africanos. Em seguida, vêm os conflitos de interesse (26%) e as fraudes envolvendo equipe de compras e fornecedores (23%), ambos com índices acima da média global.
As fraudes têm impacto pesado sobre o caixa das empresas: as perdas corresponderam a 1,7% das receita delas, ante 0,5% em 2012. Os motivos? A alta rotatividade de funcionários e a falta de investimentos em controles e boas práticas, diz a Kroll.
As descobertas de fraudes em empresas brasileiras estão se multiplicando mais rápido do que nos outros países. É o que aponta um relatório inédito elaborado pela empresa de investigação americana Kroll, que ouviu 901 executivos ao redor do globo em parceria com a unidade de inteligência da revista inglesa Economist.
Segundo a pesquisa, 74% das companhias brasileiras sofreram pelo menos um episódio de fraude nos últimos 12 meses — contra 54% em 2012. O crime mais comum no país foi o roubo de estoque ou de ativos (37%) – neste quesito, só não perdemos para os países africanos. Em seguida, vêm os conflitos de interesse (26%) e as fraudes envolvendo equipe de compras e fornecedores (23%), ambos com índices acima da média global.
As fraudes têm impacto pesado sobre o caixa das empresas: as perdas corresponderam a 1,7% das receita delas, ante 0,5% em 2012. Os motivos? A alta rotatividade de funcionários e a falta de investimentos em controles e boas práticas, diz a Kroll.